11/10/2017 09h14

Registro de granjas: capacitação visa agilizar procedimentos

Aproximadamente 25 médicos veterinários do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) participam esta semana de capacitação para registro de estabelecimentos avícolas comerciais. O treinamento teve início nessa segunda-feira (09), em Vitória, e o encerramento será nesta quarta-feira (11), com atividade prática em uma granja de postura em Santa Maria de Jetibá.

 

O encontro está sendo ministrado pelas médicas veterinárias Luciana Fischer Gaspar (Idaf/ES) e Flávia Bornancini Borges Fortes, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi/RS), que atuam como coordenadoras de sanidade avícola.

 

Segundo Luciana Fischer, o procedimento de registro, antes restrito ao Escritório Central, em Vitória, agora também será realizado nos escritórios locais. “Essa descentralização garantirá mais agilidade no atendimento aos produtores, além de ampliar o corpo técnico apto a orientar o setor produtivo quanto à importância do registro e das medidas de biosseguridade em seus estabelecimentos”, disse.

 

A adequação dos estabelecimentos avícolas é fundamental para garantir as condições mínimas de biosseguridade, prevenindo a introdução de doenças de impacto sanitário e econômico, como a influenza aviária, por exemplo. O prazo para o registro, de acordo com normatização do Ministério da Agricultura, se encerra em março de 2018.

 

Para Flávia Bornancini, a capacitação dos servidores é muito importante. “Estamos proporcionando ferramentas para que eles possam executar as atividades relativas à área de avicultura de uma forma nivelada, tanto entre si quanto em relação à legislação vigente. Assim, eles poderão solicitar o que é pertinente, compreendendo a razão dessa solicitação e podendo, muitas vezes, orientar melhor os produtores. A normativa que trata do registro tem como alicerce a biosseguridade das granjas. Vivemos em um mundo globalizado, com trânsito de pessoas e de animais de diversos lugares, incluindo daqueles com doenças que não temos em nossos planteis. Por isso, os cuidados são fundamentais para preservar o status sanitário das criações e evitar a introdução de enfermidades, trazendo prejuízos econômicos e sociais imensuráveis, não apenas para a avicultura local, mas também nacional”, alertou.

 

Flávia explicou que o Rio Grande do Sul tem uma das aviculturas mais antigas do país, abrigando hoje em torno de nove mil granjas avícolas, com preponderância dos frangos de corte, inclusive voltados para a exportação. “No Espírito Santo, a avicultura de postura é mais pujante”, comentou a médica veterinária.

 

Atualmente, existem no Espírito Santo aproximadamente 460 estabelecimentos avícolas comerciais, com um total de 40 milhões de aves, distribuídas em 21 municípios.

 

 

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