O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) se reuniu nesta sexta-feira (26) com comerciantes de ovos que atuam nas Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa) para informar sobre as ações que o Instituto vem desenvolvendo para regularizar o comércio e o trânsito de ovos de produção no Estado. O encontro também contou com a participação de representantes da Vigilância Sanitária de Cariacica.
Segundo a médica veterinária do Idaf Luciana Fischer Gaspar, responsável pelo Programa Estadual de Sanidade Avícola, o Idaf tem focado muito no papel de educação e orientação junto aos produtores para que possam trabalhar de forma legal e segura, mas também tem fiscalizado para garantir a inocuidade dos alimentos que chegam à mesa da população. “Foram realizadas três ações nos últimos 30 dias que retiraram de circulação quase 400 mil ovos (de codorna e galinha) sem o registro no serviço de inspeção oficial, que é obrigatório. A contaminação por salmonela, que é a mais comum, pode acarretar problemas intestinais graves em quem eventualmente consome o produto”, alertou Luciana Fischer.
O Espírito Santo tem o segundo município maior produtor de ovos do país, que é Santa Maria de Jetibá. Para manter essa posição ou mesmo alavancar o setor, o Idaf tem atuado de forma constante e multidisciplinar. Recentemente também foram realizadas ações de esclarecimento quanto ao licenciamento ambiental e registro das granjas avícolas. O objetivo é garantir que o Estado possa desenvolver sua produção, gerando emprego e renda, mas de forma harmônica com a preservação ambiental e a qualidade dos produtos.
Serviço de Inspeção
Todo produto de origem animal deve, obrigatoriamente, ser registrado no serviço de inspeção oficial, que pode ser municipal (SIM), estadual (SIE) ou federal (SIF). Os alimentos processados de forma irregular não adotam as exigências sanitárias preconizadas pela legislação, colocando em risco a saúde do consumidor.
Outra orientação importante é que os ovos devem ser transportados e comercializados em caixas próprias com a devida identificação do serviço de inspeção. Cada estabelecimento tem sua própria caixa e elas não podem ser distribuídas para outros produtores, por exemplo.
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