20/05/2019 10h53 - Atualizado em 20/05/2019 15h55

Febre aftosa: cerca de 69% do rebanho ainda não teve sua imunização comprovada

Os criadores de bovinos e bubalinos de todo o Estado devem ficar atentos, pois a primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa termina nas próximas semanas. De acordo com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), o prazo para imunizar os animais segue até o dia 31 de maio. Até o momento, o Instituto registrou um percentual de comprovação de vacinação em torno de 31%, o equivalente a aproximadamente 210 mil animais.

Responsável no Idaf pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), o médico-veterinário José Dias Porto Júnior explica que esse número pode ser maior. “Após a vacinação efetivamente, os produtores precisam comprovar o procedimento pela internet ou nos escritórios do órgão. Os números de que dispomos referem-se à vacinação dos animais cuja comprovação já foi feita. Esperamos que esse índice seja próximo de 100% como habitualmente, sobretudo por estarmos caminhando para a retirada da vacinação a partir de 2021”, disse.

Nova dose

A partir deste ano, os produtores devem se atentar para a alteração na dosagem da vacina, que passou de 5ml para 2ml para cada animal, disponibilizada em frascos de 15 ou 50 doses. As vias de aplicação continuam as mesmas, porém recomenda-se a subcutânea (entre o couro e o músculo - na tábua do pescoço) como preferencial, a fim de minimizar as reações locais.

Como vacinar

A vacinação é de responsabilidade do produtor e as vacinas devem ser adquiridas, durante o período da etapa, em lojas agropecuárias cadastradas junto ao Idaf. A comprovação da vacinação é obrigatória e pode ser feita pela internet (até 31 de maio) ou nos escritórios do Idaf (até 10 de junho).

Os produtores que não tenham animais em idade vacinal também devem fazer a atualização do rebanho até o dia 10 de junho.

Aqueles que deixam de imunizar os animais estão sujeitos à multa, além de ficarem impedidos de retirar animais de suas propriedades até regularizarem a situação sanitária do rebanho.

Texto: Francine Castro

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