O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) identificou a comercialização irregular de agrotóxicos em um dos boxes das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa). A identificação foi possível por meio de denúncia anônima de que o responsável estava, há aproximadamente uma semana, fazendo o comércio de Gramoxone 200 (Paraquate) no local.
O produto, de uso restrito, estava sendo vendido a preço inferior ao praticado no mercado e sem emissão de receita agronômica, que é obrigatória. Além disso, o produto estava armazenado de forma inadequada, em meio a caixas de banana. Cabe lembrar que o comércio de agrotóxicos só pode ser realizado por pessoa física ou jurídica previamente cadastrada junto ao Idaf e habilitada para o exercício de tal atividade.
O responsável foi autuado pelo Idaf na última sexta-feira (23) e tem o prazo de sete dias para explicar a origem dos produtos e a destinação do restante da carga que não foi encontrada no momento da abordagem. Ele também foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos, podendo ser enquadrado na Lei de Crimes Ambientais – Lei Federal nº 9.605/1998.
O Paraquate é utilizado na agricultura no Brasil para o combate de ervas daninhas em culturas como a do milho, algodão, soja, feijão e cana-de-açúcar. Em outubro de 2017, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou uma série de restrições por associar o produto ao desenvolvimento da doença de Parkinson.
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