Equipes de fiscalização do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) realizaram, durante esta semana, ações que impediram o prosseguimento de atividades ilegais e irregulares em municípios do interior do Estado.
Por meio de denúncias anônimas, servidores do órgão identificaram o desmatamento de uma área de 2,28 hectares de vegetação nativa em estágio médio de regeneração, equivalente a quase três campos de futebol, em Alto Rio Novo, no noroeste capixaba.
A área desmatada está localizada em uma propriedade em Córrego Capinzinho, zona rural do município, próximo à divisa com Mantenópolis. Na ocasião, a propriedade foi embargada e o proprietário autuado.
O técnico do Idaf Alexandre Lúcio Rodrigues explica que a supressão de vegetação nativa depende de autorização prévia do órgão de defesa. “A supressão, salvo exceções, só pode ser autorizada para vegetação em estágio inicial de regeneração após vistoria do Instituto no local”, explicou.
Ovos sem inspeção sanitária
Em Bom Jesus do Norte, na divisa com o Rio de Janeiro, uma equipe de fiscalização do Idaf apreendeu 180 dúzias de ovos sem serviço de inspeção oficial, que é obrigatório para os produtos de origem animal. Dessas, 60 dúzias estavam com carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) falsificado.
O Idaf trabalha para garantir a inocuidade dos produtos de origem animal, que obrigatoriamente devem ser registrados no serviço de inspeção oficial – municipal, estadual ou federal. No caso dos ovos, a ausência do processo de ovoscopia, por exemplo, impede a verificação quanto à presença de fungos, sangue, ruptura da gema ou mesmo trinca na casca, que indicam ou potencializam a contaminação dos alimentos.
Os responsáveis pela carga foram multados e os produtos foram destruídos.
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