O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) participou, na manhã desta sexta-feira (19), do último dia de campo da cultura da bananeira, que aconteceu em São Mateus. O evento reuniu aproximadamente 80 participantes, entre professores universitários, estudantes de agronomia, produtores, pesquisadores e representantes dos órgãos envolvidos. O engenheiro agrônomo do Instituto Ronaldo de Almeida falou sobre o Sistema de Mitigação de Risco (SMR) da sigatoka negra, doença que atinge as plantações de banana.
Em junho, o Ministério da Agricultura revogou a Instrução Normativa que reconhecia o Espírito Santo como área livre da sigatoka negra. Com isso, para exportar a banana para Estados livres da doença ou que também estejam sob SMR, como o Espírito Santo, ou ainda que possuam restrições fitossanitárias, as propriedades produtoras devem implantar o referido sistema. Isso significa, dentre outras coisas, realizar cadastro e assinar Termo de Adesão ao Sistema junto ao Idaf, ter acompanhamento de responsável técnico habilitado e dispor de uma casa de embalagem na qual o produto deverá ser higienizado e embalado.
O Dia de Campo da Cultura da Bananeira é realizado pelo Ministério da Agricultura e pela Superintendência Federal da Agricultura no Estado do Espírito Santo (SFA-ES). Os encontros também aconteceram nos municípios de Anchieta e Santa Teresa. Na ocasião, o SMR foi apresentado aos participantes pelo engenheiro agrônomo do Idaf Astor Fernando Wülfing.
Além do SMR, foram apresentados temas como: pragas quarentenárias da bananeira, manejo fitotécnico e novas cultivares, manejo da doença Sigatoka Negra e pesquisas com bananeira no Estado. Os participantes também visitaram áreas experimentais da cultura.
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