26/08/2016 09h41 - Atualizado em 30/08/2016 14h11

Idaf participa de Workshop de Ranicultura

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) esteve presente no I Workshop de Ranicultura do Espírito Santo, realizado nessa quinta-feira (25), na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), sob coordenação da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).

 

A médica veterinária do Instituto Luzia Miyuki Amano falou sobre regularização de estabelecimentos de abate de rãs, orientando quanto à inspeção e fiscalização em toda cadeia produtiva. Ela também explicou sobre documentação necessária para o registro, normas específicas a serem seguidas e o passo a passo do processamento de abate e industrialização, além das competências dos órgãos envolvidos.

 

“Toda indústria de produtos de origem animal deve, obrigatoriamente, ter o registro no Serviço de Inspeção Oficial, que pode ser municipal, estadual ou federal. É essencial que sejam adotadas as boas práticas de produção, garantindo à população a oferta de alimentos sem risco à saúde. Atualmente, não há estabelecimento de abate de rãs  no Estado registrado em Serviço de Inspeção Oficial”, explicou Miyuki.

 

O evento contou com orientações técnicas voltadas para os interessados em investir na atividade, tendo sido abordados temas como aspectos biológicos da rã-touro (uma das espécies mais cultivadas no Estado), manejo e viabilidade econômica da ranicultura, licenciamento ambiental, além do registro de estabelecimentos de abate.

 

Ranicultura

 

A carne de rã é um produto de excelente qualidade nutricional e existe a possibilidade da utilização dos seus subprodutos.

 

Atualmente, Taiwan e China são os maiores produtores mundiais de rã. Nesses países, o sistema de criação é semi-intensivo, ou seja, os animais passam parte da vida em cativeiro, parte no ambiente. Neste contexto, o Brasil se destaca como maior produtor de rãs em cativeiro, sendo São Paulo e Rio de Janeiro os estados com maior número de ranários do país.

 

O Espírito Santo possui áreas propícias para a criação de rãs. Por estar próximo aos grandes mercados consumidores, o Estado tem os requisitos necessários à criação comercial.

 

 

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