Aproximadamente 340 quilos de pescado em situação irregular foram apreendidos pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) durante blitz realizada pelo Instituto, na última semana, na divisa do Estado com a Bahia.
Segundo o técnico do Instituto Ronniel Braga, o pescado não apresentava registro de inspeção oficial, que impede a verificação tanto da procedência quanto das condições de manipulação do produto. “O registro é obrigatório para toda indústria de produtos de origem animal e essa informação deve estar disponível no rótulo. Além da ausência de inspeção, em alguns casos, o pescado estava acondicionado em condições precárias”, disse.
Também foram apreendidos 15 quilos de carne e 5 quilos de pele de porco, também sem inspeção e em más condições de armazenamento. “Algumas estavam já iniciando estado de putrefação”, explicou Ronniel.
Carga de banana devolvida
Uma carga com 6,9 toneladas de banana-da-terra, proveniente de Eunápolis (BA) com destino à Cariacica (ES), foi rechaçada por estar com a Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) vencida. O certificado de lavagem das caixas plásticas também estava com o prazo ultrapassado.
“Com a recente ocorrência no Estado de Sigatoka Negra (doença que atinge a bananeira) e implantação do Sistema de Mitigação de Risco (SMR), precisamos intensificar os cuidados para evitar que a praga se alastre, prejudicando outras lavouras”, disse o chefe do Idaf em Pedro Canário, Ivan Junior de Souza Vieira.
Durante a blitz foram abordados 65 veículos transportando animais, 290 com produtos de origem animal e 1.057 com vegetais, sendo que em 12 deles foram registradas ocorrências de irregularidades.
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