Por ocasião da proximidade da Semana Santa, quando aumenta a comercialização de pescado em todo o país, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) realizou uma blitz educativa visando conscientizar os condutores sobre as exigências sanitárias para o transporte desse tipo de carga. A ação foi realizada durante essa quarta-feira (10), em Mimoso do Sul, na divisa com o Rio de Janeiro.
Aproximadamente 500 veículos foram abordados durante a operação. As cargas de produtos de origem animal, como é o caso do pescado, devem obrigatoriamente ser provenientes de estabelecimentos registrados junto ao Serviço de Inspeção Oficial de forma a atestar que o produto foi inspecionado e atende às condições higiênico-sanitárias adequadas. Além disso, a cadeia de frio deve ser respeitada durante todo o transporte, ou seja, a temperatura do produto deve ser mantida nos padrões estabelecidos para a sua conservação. Cabe ainda destacar que, no caso do pescado fresco proveniente do pescador, ele deve estar acompanhado da nota fiscal e ter como destino um estabelecimento registrado.
Além de informações sobre o pescado, os condutores também foram conscientizados sobre a obrigatoriedade de parada dos veículos de carga nos postos de fiscalização agropecuária, localizados nas divisas com os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Cabe às equipes desses postos o trabalho de inspeção de cargas em trânsito, tanto de animais e seus produtos e subprodutos quanto de cargas vegetais, como frutas e mudas, e florestais, como madeira serrada, tora, lenha, entre outros.
Apreensões
Durante a operação, foram apreendidas 150 caixas de madeira utilizadas no acondicionamento de banana. A legislação permite que as caixas desse material sejam usadas somente uma vez como medida para prevenir a Sigatoka Negra, doença que pode causar danos de até 100% nas lavouras.
Também foi realizada a apreensão de cerca de vinte quilos de citros, que não estava acompanhada da Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV), documento obrigatório para o transporte. O material era proveniente do município do Rio de Janeiro (RJ). Outra apreensão foi referente a cerca de 600 caixas de ovos de galinha (18 mil dúzias) que não tinham registro junto ao serviço de inspeção oficial Os responsáveis pelas cargas apreendidas foram multados.
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