01/09/2016 10h19

Criatórios de suínos passam por inquérito sorológico

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) conclui neste mês de setembro mais um inquérito sorológico para comprovação da ausência da Peste Suína Clássica (PSC) no Estado. O trabalho teve início em agosto em 320 criatórios de subsistência cadastrados junto ao Instituto, envolvendo aproximadamente 800 animais de 63 municípios.

 

Segundo a médica veterinária do Idaf Luciana Caldas Zetun, além de comprovar a ausência de circulação do vírus da PSC, o inquérito visa à manutenção do status sanitário do Estado. “O Espírito Santo recebeu, em maio deste ano, a certificação internacional como área livre de PSC, durante Assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). Esse trabalho é uma das medidas para manter essa condição, conferindo ao Estado a possibilidade de exportar a carne suína para outros mercados. Este será o sexto inquérito realizado pelo Idaf”, explicou Luciana.

 

O inquérito

 

O inquérito sorológico para PSC, determinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é realizado a cada dois anos, apenas em criatórios de suínos de subsistência por estarem mais expostos ao vírus caso haja circulação no Estado.

 

Após a coleta de sangue dos animais - realizada por servidores do Idaf - as amostras são encaminhadas ao Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) do Ministério da Agricultura para análise. Extinta há mais de trinta anos no Espírito Santo, a PSC é uma doença que pode gerar embargos econômicos e restrições comerciais à exportação de carne.

 

Além do inquérito, o Idaf também realiza semestralmente o monitoramento da PSC em granjas comerciais de todo o Estado. O resultado do último monitoramento foi apresentado em maio, atestando a sanidade do rebanho de suínos do Espírito Santo.

 

 

Peste suína clássica

 

A peste suína clássica é uma enfermidade contagiosa causada por vírus e tem notificação compulsória para a OIE. Provoca febre alta, manchas avermelhadas pelo corpo, paralisia nas patas traseiras, dificuldades respiratórias e pode levar à morte do animal.

 

A doença causa sérios prejuízos pela facilidade de disseminação e alto índice de mortalidade.  A PSC não é uma zoonose, ou seja, não é transmitida para os seres humanos.

 

A zona livre de PSC conta com um sistema de vigilância sanitária que visa impedir o ingresso e detectar precocemente a reintrodução do vírus, de forma a garantir a manutenção do status sanitário alcançado.

 

 

Informações à imprensa:

Assessoria de Comunicação/Idaf

Francine Castro

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