O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) marcou presença no "I Encontro de Educação Sanitária: Educar para Prevenir”, promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Brasília, entre essa quarta-feira (03) e esta sexta-feira (05).

O encontro teve como objetivo promover a articulação multi-institucional e multidisciplinar, além da atualização e capacitação técnica em educação sanitária, em especial quanto ao uso de metodologias ativas nas atividades educativas, e promoção do ambiente de troca de saberes e experiências.

A gerente de Educação Sanitária e Ambiental do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Andressa Lemos Fernandes, compôs a comissão e ministrou a oficina “Diagnóstico participativo – mapa falante e outros”.

Segundo ela, esse tipo de prática pedagógica visa identificar, por meio de desenhos, a percepção do público sobre o território onde vivem, destacando aspectos ambientais, agropecuários e culturais. “A partir desse diagnóstico, é possível planejar e desenvolver ações educacionais com base na leitura daquelas pessoas sobre sua própria realidade”, explicou Andressa Fernandes, que destacou ainda a relevância da representação do Espírito Santo em um evento de projeção nacional.

“A inserção da educação nas diversas esferas tem estado cada vez mais em evidência. A inserção do Idaf na coordenação de um evento desse porte demonstra o reconhecimento pelo trabalho que vem sendo desenvolvido em âmbito estadual. Ficamos honrados e motivados para seguir avançando em estratégias para que possamos estabelecer a educação como papel fundamental nas questões de meio ambiente, saúde pública, saúde animal e sanidade vegetal”, disse Andressa Fernandes.

Outros servidores do Idaf participaram de forma on-line. Foi o caso do engenheiro-agrônomo Thales Lacerda. “É uma oportunidade de unir várias entidades em prol de melhorias. Reforçarmos os pontos trabalhados em que estamos tendo êxito e diagnosticarmos onde precisamos promover mudanças. Também é um reforço necessário quanto às ferramentas pedagógicas em que a área finalística, em geral, não tem muito conhecimento”.

Foi muito bom conhecer algumas tecnologias que estão sendo empregadas e ter um novo olhar sobre o que já desenvolvemos, melhorando tanto nosso trabalho quanto a forma como são recebidas as informações pelo nosso público-alvo”, avaliou Thales Lacerda.

Para a técnica do Idaf Dalila Gonçalves, que também participou na modalidade remota, é urgente refletirmos sobre o tipo de sociedade que desejamos, sobretudo na perspectiva da saúde única. “Estas oficinas nos despertam para a necessidade de utilizarmos metodologias ativas práticas, claras e eficazes para o público que atendemos, em especial, os produtores rurais. Quando nos colocamos diante desses questionamentos, percebemos quão necessário é repensarmos a sustentabilidade alimentar do planeta e a sua relação com a agricultura moderna”, ressaltou.

Dalila Gonçalves acrescentou que é por meio da prática educativa que foi possível atingir melhores resultados. “Apostamos numa educação ativa e crítica para frear os efeitos de degradação ambiental e prover uma mudança de conduta na sociedade”, destacou.

O encontro

O encontro nacional integra mais uma ação do Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária (Proesa), que está inserido, desde 2008, no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e é coordenado pela Secretaria de Defesa Agropecuária.

Participaram do evento mais de 1.500 pessoas, presencial e on-line, entre servidores do Mapa, de outros Ministérios, como da Saúde, da Educação, do Meio Ambiente, dos órgãos estaduais de defesa agropecuária, de instituições de ensino e pesquisa, bem como representantes do setor produtivo e da sociedade, dos consumidores e dos conselhos de classe.

Texto: Francine Castro

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