Foi realizada nesta terça-feira (19), em Vitória, a reunião do Comitê Estadual de Sanidade Avícola (Coesa-ES). O encontro contou com a presença do chefe de divisão de sanidade de aves do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Bruno Rebelo Pessamilio, do diretor técnico do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Ezron Leite Thompson, do chefe do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Animal do Idaf, Fabiano Fiuza Rangel, do presidente do Coesa-ES, Nélio Hand, entre outras autoridades.
Composto por representantes tanto do serviço oficial quanto da iniciativa privada, o Coesa tem o objetivo de balizar as ações de sanidade avícola do Estado.
Segundo Pessamilio, é fundamental que os produtores concretizem os processos de registro. “O registro nada mais é do que um grande protocolo de biosseguridade, que ajuda o estabelecimento avícola a preservar o seu plantel contra possíveis doenças, com destaque para a influenza aviária. O Brasil é um país livre dessa doença, mas ela vem ocorrendo em diversos outros países do mundo. Por isso, para que esse vírus não chegue ao Brasil, as medidas de proteção são essenciais. Diante disso, é preciso implementar a instalação de telas, a desinfecção de veículos, o uso de equipamentos limpos e higienizados, ou seja, práticas de biosseguridade que possam neutralizar a possível entrada desse vírus nas granjas. Assim, além de preservar o status sanitário do seu plantel, o produtor ajudará o país a se prevenir contra essa doença e continuará produzindo com qualidade e segurança alimentar”, alertou.
Para o diretor técnico do Idaf, Ezron Leite Thompson, essas reuniões são de suma importância para sensibilização de todo o setor envolvido. “A avicultura tem um grande papel social e econômico no Estado, em especial nos municípios da região serrana, como Domingos Martins, Santa Maria de Jetibá e Marechal Floriano, e com um polo em expansão na região norte, mais especificamente em Linhares. O Idaf como órgão de defesa agropecuária precisa ter esse olhar diferenciado para esse processo de desenvolvimento e por isso estamos há algum tempo trabalhando junto aos produtores e associações a necessidade das ações de prevenção à influenza aviária. Esperamos que juntos possamos caminhar neste desafio”, comentou o diretor.
Reuniões com setor produtivo
Logo após a reunião do Coesa, a equipe do Mapa e Idaf reuniu-se com o setor produtivo (avicultores, responsáveis técnicos e consultores) em Santa Maria de Jetibá para orientar sobre o registro de estabelecimentos avícolas, cujo prazo se encerra em março de 2018. Na quarta-feira (20), a reunião acontecerá em Marechal Floriano.
De acordo com Fiuza, o registro é extremamente importante. "Estamos trabalhando para que, juntamente com os envolvidos na atividade, possamos melhorar ainda mais o nível do plantel capixaba. A adequação dos estabelecimentos avícolas é fundamental para garantir as condições mínimas de biosseguridade, prevenindo a introdução de doenças de impacto sanitário e econômico, como a influenza aviária, por exemplo”, diz.
A médica veterinária do Idaf e vice-presidente do Coesa-ES Luciana Fischer explicou que o alerta precisa ser mantido, pois recentemente foram registrados diversos surtos de influenza aviária em planteis avícolas e aves selvagens ao redor da Europa, África e Ásia, além do registro, em janeiro, no Chile. “Dentre os maiores exportadores de frango, o Brasil é o único que não registrou a ocorrência da influenza aviária. Por isso, a prevenção é essencial para a manutenção desta posição. Vale lembrar que existem no Espírito Santo aproximadamente 460 estabelecimentos avícolas comerciais, com um total de 40 milhões de aves, distribuídas em 21 municípios”, explicou.
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