23/03/2023 09h59

Idaf intensifica fiscalização com uso de drones

Governo do Estado investiu R$ 604 mil para a compra de equipamentos.

Uma ferramenta importante para auxiliar nas fiscalizações, já é utilizada pelos profissionais do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf). Os drones adquiridos recentemente, são capazes de chegar a lugares de difícil acesso e produzir fotos e vídeos que servirão como provas documentais, monitoramento de crimes ambientais e identificação de pragas agrícolas. O uso dos equipamentos também ajudará a agilizar na regularização fundiária de imóveis urbanos e rurais.

O Governo do Estado investiu R$ 604 mil para a compra de 50 drones. O instituto também recebeu, por meio de doação, 14 drones do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e um drone da EDP Espírito Santo. Totalizando 65 drones em uso pelo Idaf.

Segundo o diretor-presidente do Idaf, Leonardo Monteiro, o uso dos drones na fiscalização florestal, aumenta o status de vigia do Idaf. “Já houve registros de casos em que só foi possível identificar áreas desmatadas, com o uso de drones. O Governo do Estado tem agora uma ferramenta extremamente versátil, que chega nas áreas mais remotas, possibilitando que o fiscal consiga monitorar todas as áreas e garantindo também a segurança do profissional que antes precisava se deslocar para locais de difícil acesso, além da otimização do tempo e a ampliação no número de fiscalizações. Quem cometer crime ambiental no Espírito Santo, será certamente identificado com a ajuda deste equipamento e não ficará impune. É dever do Idaf proteger o bioma e a biodiversidade da Mata Atlântica capixaba, estamos trabalhando para zerar o desmatamento ilegal o Estado”, disse Monteiro. 

O diretor-técnico do Idaf, Janil Ferreira, explica que foram adquiridos dois drones de alta tecnologia embarcada. “Um será utilizado para levantamento aerofogramétrico de precisão, destinado às atividades de topografia e regularização fundiária. Ele poderá substituir aquele trabalho de campo ponto a ponto que o topógrafo tradicional faz, por uma imagem aérea da qual se pode subtrair a mesma informação. Já o segundo veio com câmera multiespectral e será utilizado na defesa e inspeção vegetal, em especial no controle de pragas. As câmeras são capazes de filtrar diferentes comprimentos de onda de luz, o que não seria possível a olho nu. Com isso, é possível identificar alterações na folhagem das plantas de uma lavoura, favorecendo o diagnóstico ágil e preciso de eventuais pragas e doenças”, conta Ferreira.

 

Texto: Rafaely Lyra

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