06/11/2018 11h15 - Atualizado em 06/11/2018 13h57

Influenza aviária: cuidados podem evitar disseminação da doença no Brasil

Com o intuito de prevenir a entrada da influenza aviária no Estado, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) alerta os avicultores para que continuem realizando as medidas de biosseguridade necessárias em suas granjas, fator este essencial para obtenção de registro junto ao órgão de defesa sanitária animal.

Telamento dos galpões, isolamento das instalações e capacitação do pessoal envolvido na produção são alguns dos cuidados indispensáveis que devem ser tomados pelos produtores para evitar que a doença, também conhecida como gripe aviária, seja transmitida entre os animais.

De acordo com o médico-veterinário do Idaf Guilhermo Modenese Recla, a influenza aviária é uma doença altamente contagiosa, transmitida pelo vírus da Influenza tipo A, que pode acarretar, inclusive, riscos para a saúde humana.

“A gripe aviária é uma doença que ainda não foi notificada no Brasil, mas tem sido tratada com bastante cautela pela Organização Internacional de Saúde Animal e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além dos riscos à saúde humana, um surto da doença pode trazer prejuízos severos para a economia, principalmente aqui no Espírito Santo, onde temos uma concentração muito grande de aves em municípios da Região Serrana. Por isso, o reforço às questões de biosseguridade são tão importantes”, explica Recla.

Sintomas

De baixa ou alta patogenicidade (capacidade de provocar sinais clínicos nas aves), a influenza aviária tem disseminação rápida e pode matar todas as aves de uma granja em menos de 48 horas.

Os principais sintomas são depressão severa, edema facial (crista e barbela inchadas e cor arroxeada), dificuldade respiratória com descarga nasal, queda severa de postura, diminuição no consumo de água e ração – igual ou superior a 20% e morte súbita do plantel.

Exemplos das medidas de biosseguridade que devem ser adotadas:

  • Telamento dos galpões (tela de 1 polegada – 2,54cm) ou outro meio que impeça a entrada de pássaros, animais domésticos e silvestres;
  • Controle do acesso e fluxo de pessoas e veículos;
  • Cuidados com a ração e água;
  • Utilização de barreiras naturais e físicas;
  • Isolamento das instalações;
  • Capacitação do pessoal envolvido na produção;
  • Controle de pragas e procedimentos de limpeza;
  • Desinfecção das instalações e equipamentos.

 

Informações à Imprensa:

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Francine Castro/ Denys Lobo

Texto: Denys Lobo

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