O trabalho inovador realizado pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) no método de vistorias de validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) na área de geoprocessamento, por meio da utilização dos tablets, foi tema de palestra durante o “V Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental (CBRA)”.
O evento, realizado durante a última semana, em Vitória, é um dos mais importantes fóruns brasileiros de inovação tecnológica, atualização, debate e intercâmbio de experiência ligados ao assunto. Em sua quinta edição, o CBRA teve como tema central o foco na geração de renda com florestas ambientais e nas estratégias para ampliação da cobertura florestal.
No total, oito servidores do Instituto participaram do evento, que contou com palestras, debates e visita técnica a uma área de restauração florestal na capital capixaba.
Responsável por apresentar o projeto no Congresso, o engenheiro-agrônomo do Idaf Michel Simon ressaltou a importância do evento e de difundir no Estado o projeto realizado com os tablets no Estado, que tem como um dos benefícios principais a navegação em tempo real sem a necessidade de internet (off-line), proporcionando uma redução de quase 70% no tempo de vistoria e também no custeio do órgão em diárias, combustível e horas técnicas, por exemplo, reduzindo o tempo de atendimento aos produtores rurais.
"Foi um momento importante para abordarmos alguns desafios da inovação no setor público, mostrando que superá-los pode trazer resultados expressivos no aumento da capacidade de atendimento, como no caso da utilização de tablets em vistorias florestais, que utilizamos para exemplificar", disse Simon.
Regularização ambiental
O “II Encontro Nacional Temático do Sicar: Diálogos para a implementação dos Programas de Regularização Ambiental – PRA no Brasil”, realizado na última semana, em Teixeira de Freitas, na Bahia, foi outro evento relevante na área florestal que contou com a presença de servidores do Idaf.
Organizado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), o encontro tinha como objetivo discutir as bases para a implantação dos Programas de Regularização Ambiental (PRA); promover o intercâmbio de informações entre os técnicos; além de mapear e diagnosticar a implantação dos programas pelos estados.
O PRA foi instituído pelo Código Florestal Brasileiro para que os proprietários e possuidores rurais com déficit de cobertura florestal em Áreas de Preservação Permanente (APP), Áreas de Uso Restrito (AUR) e Reserva Legal (RL) – apontados quando do registro no Cadastro Ambiental Rural (CAR) – indiquem indiquem de que forma pretendem recuperar seus passivos.
O engenheiro-agrônomo Pedro Heyerdal avaliou como positiva a participação no encontro: “O intercâmbio de informações e troca de experiência com profissionais dos demais estados da federação foi fundamental para avaliar e discutir obstáculos para a implantação do PRA e identificar oportunidades para a implantação do programa no Espírito Santo”, concluiu.
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