10/12/2018 13h53 - Atualizado em 11/12/2018 09h47

Servidores realizam visita-técnica em fazenda que recupera espécies nativas da Mata Atlântica

Diretores e servidores do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) realizaram, na última semana, uma visita-técnica a uma fazenda que trabalha com plantio e recuperação de árvores nativas da Mata Atlântica.

Localizada na Bahia, a Symbiosis Investimentos foi criada em 2011 e tem como principal objetivo resgatar a biodiversidade de espécies nativas da região e, após o crescimento correto e sustentável dessas espécies, comercializá-las com alto valor agregado.

Até o momento, a empresa já recuperou uma área de quase 400 hectares, realizando o plantio de espécies como Peroba Rosa, Jequitibá, Jacarandá, Paraju, dentre outras.

Toda a visita foi monitorada pelo engenheiro-florestal Mickael Melo e pelo gerente de melhoramento florestal da Symbiosis, Felipe Marques. Durante a visita, eles explicaram as melhores formas de fazer o plantio, espécies que mais se adaptaram à região e também como esse tipo de negócio pode ser rentável para o produtor que se planeja.

“As espécies que estão sendo utilizadas nos consórcios foram as mais procuradas no comércio madeireiro e, praticamente, todas já estão indisponíveis comercialmente. Fica estabelecida a oportunidade do retorno desses produtos e agora de forma sustentável. Além disso, as Reservas Legais e Áreas de Proteção Permanente estão em conformidade ou excedem os requisitos da legislação municipal, estadual e federal. Nesses trabalhos de recomposição e restauração já foram utilizadas mais de cento e sessenta distintas espécies de Mata Atlântica, o que além de propiciar o retorno das funções ecossistêmicas, promove o resgate da biodiversidade” explica Mickael.

Modelo

Segundo o diretor-presidente do Idaf, Júnior Abreu, além de conhecer mais sobre o trabalho realizado pela empresa, a visita será importante para o Instituto instruir os produtores capixabas sobre o assunto.

“As espécies nativas tem um valor alto no mercado e podem ser uma solução para os produtores que quiserem investir em um mercado diferente da silvicultura, por exemplo. É um investimento a médio prazo, mas acredito que o retorno seja muito positivo”, concluiu Junior Abreu.

 

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Texto: Denys Lobo
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