02/05/2014 08h41 - Atualizado em 05/07/2016 18h53

Começa campanha de vacinação contra a febre aftosa no Espírito Santo

02 de maio de 2014



Começou no dia 1º e segue até o dia 31 de maio no Espírito Santo a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, sob coordenação do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). Nessa etapa, devem ser vacinados apenas os bovinos e bubalinos (búfalos) com até dois anos de idade, envolvendo mais de 920 mil animais em todo o Estado.

A vacinação, obrigatória, é realizada pelos próprios produtores e as vacinas devem ser adquiridas em lojas agropecuárias cadastradas, apenas no período da campanha.

Após a vacinação, o produtor deve comparecer ao Idaf, até o dia 10 de junho, levando a nota fiscal da vacina, a ficha de produtor e a declaração de vacinação, além de informar nascimentos e mortes ocorridos desde a última atualização cadastral. O Instituto orienta que os produtores não deixem a comprovação para os últimos dias, pois pode haver grande fluxo de pessoas.

Segundo o diretor-presidente do Idaf, Daniel Pombo de Abreu, é preciso que todos os produtores se comprometam a manter a vacinação em dia. “O Espírito Santo está livre da doença há 18 anos e precisamos manter essa condição, buscando evoluir, juntamente com a adoção de outras medidas sanitárias, para o status de livre da febre aftosa sem vacinação”, diz o diretor.

O Espírito Santo mantém o status de zona livre de febre aftosa com vacinação, com reconhecimento internacional, desde 2001, o que é fundamental para mantermos a habilitação do Estado em exportar carne bovina para mercados exigentes, como União Europeia, Chile e União Aduaneira.

Penalidades

O coordenador no Idaf do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, José Dias Porto Júnior, alerta quanto às implicações para os produtores que não atenderem a exigência da vacinação.

“Os proprietários que não comprovarem a vacina estão sujeitos a multa, que pode variar de R$ 200 a R$ 25 mil, dependendo da quantidade de animais. Além disso, a propriedade fica impedida de movimentar seus bovinos e bubalinos até que a situação seja regularizada. Nossa preocupação é com a manutenção do status sanitário alcançado pelo Espírito Santo, que tem importância econômica significativa para o Estado”, diz.


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