27/09/2013 08h05 - Atualizado em 05/07/2016 18h19

Dia Mundial Contra a Raiva: Idaf alerta sobre cuidados com a doença em herbívoros

27 de setembro de 2013

Neste sábado (28) comemora-se o Dia Mundial Contra a Raiva. A doença, que geralmente é associada apenas a cães e gatos, também pode atingir os herbívoros (animais que se alimentam de ervas ou vegetais), como bovídeos, caprinos, ovinos e equídeos. Por isso, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), responsável pelo controle da doença nesses animais, alerta para os cuidados necessários para a prevenção e combate à doença.

Nos herbívoros, a raiva é transmitida, principalmente, pelos morcegos hematófagos (que se nutrem de sangue). Por isso, a vacinação periódica do rebanho é fundamental, evitando prejuízos aos produtores com a perda dos animais. “Outra questão importante é a comunicação imediata com o Idaf em casos de suspeita da doença ou ataques de morcegos na propriedade. Os sintomas mais comuns são mudança de comportamento, salivação excessiva, andar cambaleante, queda devido à paralisia de membros e dificuldade de deglutir alimentos e ingerir líquidos”, explica o coordenador do Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros no Idaf, Luiz Carlos Barboza Tavares.

Dia Mundial Contra a Raiva

Por iniciativa da “Aliança para o Controle da Raiva” (com sigla ARC, do inglês Alliance for Rabies Control), desde 2007 o dia 28 de setembro é dedicado ao combate à doença. A ARC foi fundada em 2005, na Escócia.

A raiva é uma doença grave, de evolução fatal, que pode acometer todos os mamíferos, inclusive os seres humanos, sendo, portanto, uma zoonose.

Por isso, caso uma pessoa tenha sido exposta ao risco de adquirir a doença (por manipular sem cuidados um animal suspeito ou mesmo com a raiva), é preciso lavar o local do contato, como ferimentos em dedos ou mãos, e procurar imediatamente a orientação de profissionais da saúde.

Vacinação

Os herbívoros acima de três meses de idade devem ser vacinados anualmente. Se for a primeira dose, é necessário repetir o procedimento após 30 dias. Em algumas situações, como locais com muitos registros de ataques de morcegos ou ocorrência de raiva, a vacina pode ser aplicada de seis em seis meses, caso haja indicação por um médico veterinário.


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