03 de maio de 2016
De terça (03) a quinta-feira (05), a engenheira agrônoma do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Karine Gonçalves, estará em Florianópolis e Corupá, em Santa Catarina, para conhecer o trabalho de mitigação de risco da sigatoka negra (doença da bananeira) desenvolvido sob a coordenação da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Também estarão presentes a coordenadora de fruticultura do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Adelaide Costa, e o presidente da Cooperativa dos Agricultores Familiares Sul Litorânea do Estado (Cafsul), Gustavo Dadalto.
Com a confirmação da ocorrência da sigatoka negra no Norte do Estado, o Idaf tem trabalhado em parceria com os órgãos envolvidos e o setor produtivo para implementar o Sistema de Mitigação de Risco (SMR). “Com a adesão ao SMR, mesmo após a revogação de condição de área livre do Estado, a produção capixaba poderá ser exportada para qualquer local, já que as medidas de controle estão sendo adotadas. Viemos conhecer como o SMR foi implementado em Santa Catarina e também saber como funcionam as cooperativas. Na região de Corupá há muitas propriedades produtoras pequenas, que se assemelha à realidade do Espírito Santo, por isso, vamos avaliar o que pode ser aproveitado de experiência local para aplicar na produção capixaba”, explicou a chefe da Seção de Defesa Vegetal do Idaf, Karine da Costa Moura Gonçalves.
Saiba mais
A ocorrência de sigatoka negra foi registrada em propriedades de São Mateus, Pinheiros e Linhares. Com isso, o Ministério da Agricultura já sinalizou que deverá revogar a Instrução Normativa (IN nº 64, de 21 de novembro de 2006), que reconhece o Espírito Santo como área livre para a doença.
A sigatoka negra é a mais grave doença da bananeira, provocada por fungo e disseminada, principalmente, pelo vento e por embalagens. Justamente por isso, para o transporte da banana é obrigatório o uso de caixas de madeira de primeiro uso (com nota fiscal) ou plásticas higienizáveis (com declaração de higienização), uma vez que o fungo pode ser veiculado por meio desses objetos.
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