10/11/2016 15h37 - Atualizado em 10/11/2016 15h38

Vegetação de restinga é tema de palestra em Marataízes

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) participou, nesta quinta-feira (10), do “1º Fórum Sustentável: Vegetação de Restinga x Erosão Marinha”, realizado em Marataízes. O engenheiro florestal do Instituto Tobias Baruc Moreira Pinon abordou o tema “Restinga x Legislação Florestal”.

O evento foi organizado pela ONG Caminhadas e Trilhas, com o apoio da Prefeitura de Marataízes, e também contou com palestras sobre Unidade de Conservação, Recuperação de Área Degradada e Erosão Marinha, ministradas por representantes do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), entre outras.

Tobias explicou que o Idaf tem desenvolvido um trabalho em conjunto com a ONG e a secretaria municipal de Meio Ambiente de Marataízes visando à preservação da restinga no litoral sul capixaba. “É fundamental que os órgãos envolvidos estejam articulados para que possam otimizar os trabalhos e potencializar os resultados”, disse.

 

Restinga

A vegetação de restinga é encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões. No Espírito Santo, ocupa uma área de aproximadamente 10 mil hectares, com 800 espécies catalogadas, entre aroeira, coco-da-praia, guriri, caju, entre outras.

Tanto a poda quanto a supressão desse tipo de vegetação só podem ser feitos mediante autorização prévia do órgão ambiental, que no Estado é o Idaf. No caso da supressão em estágios médio e avançado de regeneração (que representa a maioria), ainda é necessária deliberação favorável do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), estando condicionada à recuperação em área próxima ao empreendimento, equivalente ao dobro da área suprimida, com espécies nativas de Mata Atlântica.

 

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