Criadores e representantes de instituições ligadas ao setor de equideocultura estiveram reunidos nesta terça-feira (02) com a diretoria do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) para apresentar alguns pleitos da categoria.
De acordo com o diretor-presidente do Instituto, Júnior Abreu, ainda neste mês de agosto será feita uma revisão na portaria que regulamenta a exigência do exame de mormo no Espírito Santo. “Este é um pedido antigo dos criadores, mas aguardávamos um período sem ocorrência da doença no Estado para que a medida fosse implementada sem riscos ao plantel”, disse.
O exame não será mais necessário para o trânsito entre propriedades dentro do Estado, mas apenas para o deslocamento para fora do Estado e/ou para participação em eventos agropecuários ou aglomeração de animais.
GTA Online
Um outro ponto levantado pelos criadores é a questão da Guia de Trânsito Animal (GTA) online para equídeos. O Idaf já trabalha no desenvolvimento de um novo módulo do Sistema de Integração Agropecuária (Siapec) para oferecer mais essa facilidade aos produtores. Com isso, o Espírito Santo será o primeiro Estado da Federação a implementar o serviço online para equídeos, conferindo mais agilidade e transparência ao procedimento.
A GTA foi informatizada em 2015 para outras espécies, mas para equídeos a adequação do sistema é mais complexa, pois a apresentação de exames é pré-requisito para obtenção do documento, o que demandou investimento em tecnologia da informação. O procedimento hoje é feito exclusivamente nos escritórios do Idaf, que estão distribuídos por todo o Estado. Em 2016, foram emitidas mais de 4.700 guias e em 2017, até junho, foram 2.330 GTAs para equídeos.
Outros pontos abordados na reunião foram a acreditação do laboratório de exames de Anemia Infecciosa Equina (AIE) do Idaf, que aguarda a auditoria do Inmetro, e a parceria das instituições ligadas ao setor para atualização do plantel do Estado junto ao Idaf.
Mormo
O mormo é uma doença contagiosa que atinge principalmente os equídeos (cavalos, mulas e burros), causada por uma bactéria. Pode apresentar-se na forma respiratória, nasal ou cutânea. A transmissão acontece pelo contato entre animais, ingestão de água e alimentos contaminados, inalação ou contato com materiais contaminados, como freio, bebedouro, comedouro, entre outros. No caso de confirmação de mormo, os animais contaminados devem ser sacrificados, uma vez que a doença não tem cura e essa é a única forma de controle. O primeiro caso da doença no Espírito Santo foi registrado em 2013.
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