A médica-veterinária do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) Karina Marinho marcou presença, nessa terça-feira (06), na reunião estratégica do Programa Estadual do Controle da Raiva. Organizado pela Superintendência Regional de Saúde de Vitória, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), o encontro teve como objetivo padronizar as ações de controle da raiva animal nos municípios da região metropolitana.

Segundo Karina Marinho, que atua na Gerência de Diagnóstico Laboratorial do Idaf, as secretarias municipais e de Estado da Saúde desenvolvem um trabalho de parceria com o Instituto, com o encaminhamento de amostras de sistema nervoso central de animais nas seguintes situações: agressores, com sintomatologia neurológica, que morreram durante o período de observação, animais atropelados e/ou encontrados mortos. “Essas amostras são fundamentais para a análise da situação epidemiológica do estado e para saber se há vírus circulante na população animal e ainda para avaliação quanto à necessidade de vacinação dos animais suscetíveis e do tratamento profilático às pessoas expostas a situações de risco de infecção. Muitos municípios são silenciosos, ou seja, não enviam amostras ou encaminham uma quantidade muita pequena, o que nos preocupa”, explica a médica-veterinária.

Envio de amostras

Outro ponto abordado foi a forma correta e a agilidade para envio de material para diagnóstico. A colheita do encéfalo deve ser realizada, preferencialmente, após o desenvolvimento dos sintomas e a morte do animal. Caso a previsão de envio ao laboratório seja de até 24 horas após a colheita, o material deve ser armazenado em condições de refrigeração até o transporte. Nos casos em que a previsão de envio seja superior a esse período, a amostra deverá ser congelada.

Para mais informações, acesse: https://idaf.es.gov.br/instrucoes-de-coleta-e-envio-de-amostras.

Laboratório de diagnóstico da raiva

O Idaf, que acompanha os casos de suspeita de raiva realizando o exame para confirmação da doença, conta com o único laboratório no Espírito Santo que faz esse tipo de diagnóstico. Os exames são gratuitos e atendem a todos os municípios capixabas.

Em 2017, foram realizados 954 exames, sendo 50 positivos (31 em animais de produção,18 em morcegos e um em sagui). Este ano, até o momento, foram 616 exames, sendo 24 positivos (20 em animais de produção e quatro em morcegos).

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