Pecuaristas de todo o estado devem estar atentos à imunização do rebanho durante o mês de novembro. Além da vacinação contra a febre aftosa, que é obrigatória, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) recomenda que seja aproveitado o manejo para vacinar as fêmeas bovinas e bubalinas, de três a oito meses de idade, contra brucelose.
De acordo com a médica-veterinária do Idaf Daniele da Costa, a vacinação é a principal forma de evitar a doença, sendo necessária apenas uma dose para a vida inteira. A marcação das fêmeas vacinadas é obrigatória, utilizando-se ferro candente ou nitrogênio líquido, no lado esquerdo da cara do animal.
A imunização somente pode ser feita por médico-veterinário cadastrado no Idaf ou vacinador sob sua responsabilidade ou ainda por agentes de saúde animal dos sindicatos rurais. Atualmente, existem 386 veterinários cadastrados no Espírito Santo. A relação está disponível neste link: https://idaf.es.gov.br/brucelose-e-tuberculose.
Comprovação
Após a vacinação, é preciso comprovar a realização do procedimento junto ao Idaf. “A não comprovação pode acarretar penalidades ao produtor. Além de receber multa, ele pode ficar impedido de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) para movimentar seus animais, já que a comprovação de vacinação na propriedade de origem é pré-requisito para obtenção do documento”, explicou Daniele.
Para comprovar a vacinação, basta comparecer ao escritório do Idaf em seu município portando o atestado de vacinação. É preciso que a propriedade esteja também cadastrada junto ao Instituto e com o cadastro atualizado.
A vacina
Saiba qual vacina deve ser utilizada. Vale lembrar que é proibida a vacinação em machos de qualquer idade.
A doença
A brucelose é uma doença causada pela bactéria Brucella abortus, que acomete o gado, mas pode ser prevenida vacinando os animais jovens (bovinas e bubalinas). Os principais sintomas são: aborto entre o sétimo e oitavo mês de gestação, retenção de placenta e inflamação dos testículos.
A contaminação pode ocorrer com o contato direto com fetos abortados e restos placentários. A doença pode causar riscos à saúde humana além de prejuízos econômicos e sociais, em virtude do impacto que produz na produtividade dos rebanhos.
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