27/09/2013 12h43 - Atualizado em 05/07/2016 18h19

Caixas de madeira são apreendidas em Mimoso do Sul

27 de setembro de 2013



O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) apreendeu, nessa quinta-feira (26), mil caixas de madeira, vazias, utilizadas no transporte de bananas. De acordo com a legislação, as frutas somente podem ser transportadas em caixas de madeira de primeiro uso ou caixas plásticas devidamente higienizadas. A medida evita a introdução de pragas quarentenárias, como a Sigatoka Negra. A apreensão foi feita durante blitz realizada pelo Instituto, em Mimoso do Sul.

O Espírito Santo é considerado área livre da Sigatoka, por isso, a adoção de medidas preventivas em todos os estágios da produção é fundamental para evitar prejuízo às lavouras do Estado.

Segundo o engenheiro agrônomo do Idaf, Fábio Falçoni, as caixas foram destruídas para evitar a reutilização. “As frutas já haviam sido entregues no Rio de Janeiro, onde a ocorrência da doença já foi confirmada, e as caixas estavam sendo transportadas de volta para o Espírito Santo, provavelmente para reutilização. Por essa razão, a destruição da carga foi necessária”, explica Falçoni.

A bananeira é cultivada em 17 mil propriedades rurais do Espírito Santo, predominantemente familiares, ocupando mais de 21 mil hectares e gerando cerca de 25 mil ocupações. “O ingresso da Sigatoka ou outras pragas colocaria em risco toda essa cadeia produtiva, que tem relevância econômica e social para nosso Estado”, alerta o engenheiro agrônomo.

As pragas quarentenárias são aquelas com potencial de causar danos aos vegetais, representando, portanto, prejuízos econômicos à lavoura, e que estão restritas a uma determinada região.

Sigatoka Negra

Os prejuízos causados pela Sigatoka Negra afetam tanto a qualidade dos frutos quanto a produção. Em função da perda das folhas, as plantas ficam enfraquecidas, prejudicando o tamanho dos frutos, das pencas e dos cachos e a quantidade de pencas por cacho. De acordo com a espécie da banana, a perda pode ser de até 100% da lavoura.



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