11/07/2012 11h31 - Atualizado em 05/07/2016 17h43

Crédito recorde para agropecuária supera R$ 1,8 bilhão na safra 2011/2012

11 de julho de 2012

O ano safra 2011/2012, que se encerrou em junho, registrou o maior valor de recursos aplicados em crédito para a agropecuária na história do Espírito Santo. Ao todo, os agricultores de base familiar, pescadores e a agropecuária empresarial acessaram R$ 1,826 bilhão, em 56,4 mil operações realizadas para garantir investimentos e custeio em variadas culturas e criações. O valor supera em 11,4% os recursos acessados no ano safra anterior, um recorde.“O crédito é a principal instrumento de desenvolvimento do interior e um exemplo prático de que o agricultor é um empreendedor e aposta no sucesso da atividade de conduz. Neste ano safra que acabou em junho, além das atividades tradicionais, destinamos atenção também à agricultura poupadora de recursos naturais, como a agroecologia, a produção sustentável e o cultivo florestal”, destacou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

Na agricultura familiar, para agricultores e pescadores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foram R$ 659,6 milhões aplicados em 32.762 operações, onde R$ 470,8 milhões foram destinados à realização de investimentos nas propriedades e lavouras, enquanto R$ 188,8 milhões garantiram o custeio das atividades.

Já entre os médios e grandes produtores e os empresários da agropecuária, o valor acessado superou R$ 1,16 bilhão, em 23.632 operações. Nesta categoria, o montante destinado ao custeio das atividades foi maior, com R$ 888,9 milhões, enquanto os recursos aplicados para investimentos somaram R$ 277,7 milhões.

Os investimentos foram destinados para aplicação em todas as cadeias produtivas desenvolvidas no Estado, tais como: cafeicultura, fruticultura, pecuária de leite, cacauicultura, pecuária de corte, floricultura, apicultura, aquicultura, pesca, olericultura, pequenos e médios animais (avicultura, suinocultura, etc), empreendimentos agroindustriais, dentre outras.

Os recursos foram disponibilizados dentro do Plano de Crédito Rural para o Espírito Santo – Safra 2011/2012, realizado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Banestes, Bandes, Banco do Brasil, Banco do Nordeste,ICOOB, Organização das Cooperativas do Brasil (OCB-ES) e pelas representações do público beneficiário do Plano, com destaque paraFederação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (Faes), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Espírito Santo (Fetaes) e Federação das Colônias e Associações de Pescadores e Aquicultores do Estado do Espírito Santo.

Para o próximo ano safra, que vai de julho 2012 a junho de 2013, o Plano de Crédito Rural para o Espírito Santo está em fase de finalização e a previsão é que ele seja lançado no dia 30 de julho.

Crédito rural

A política de crédito rural no Estado do Espírito Santo busca a sustentação, o fortalecimento e a ampliação das atividades agrícolas, especialmente aquelas inseridas nas cadeias produtivas já consolidadas (café, fruticultura, pecuária, silvicultura e olericultura), mas também contemplando novas atividades como a floricultura, aquicultura, produtos orgânicos e agroturismo, entre outros.Modalidades para tomada e aplicação dos recursos:

Custeio: financiamento de despesas normais do ciclo produtivo da cultura ou atividade, tais como insumos (sementes, mudas, fertilizantes, dentre outros) e mão de obra para colheita, poda e demais tratos culturais.

Investimento: financiamento de despesas destinadas à aquisição de bens ou serviços mais duradouros que perpassam o ciclo produtivo da cultura, ou seja, que se estenda por vários períodos de produção, que, por sua natureza, promove a transformação e a modernização da atividade e da propriedade rural, como a aquisição de máquinas, equipamentos, construção e reforma de benfeitorias, plantios e recuperação de lavouras perenes dentre outros.

Comercialização: financiamento de despesas próprias da fase posterior à colheita ou a converter em espécie os títulos oriundos de sua venda ou entrega pelos produtores.


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