26/04/2013 14h32 - Atualizado em 05/07/2016 17h59

Criação clandestina de suínos é identificada em Ibitirama

26 de abril de 2013



O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) localizou, na manhã desta sexta-feira (26), uma criação clandestina de suínos, no Distrito de Pedra Roxa, Ibitirama, em ação conjunta com a Polícia Militar Ambiental. A identificação da irregularidade foi possível a partir de uma denúncia anônima recebida pelo Instituto.

Segundo a médica veterinária do Idaf, Talita Pimenta de Paoli, a atividade de suinocultura não era cadastrada junto ao Instituto e os animais foram adquiridos sem comprovação de origem. "O cadastro é fundamental para que o órgão tenha o controle das criações existentes no Estado e, assim, possa desenvolver o trabalho de defesa sanitária, intervindo em caso de ocorrência de doenças no plantel, por exemplo. Além disso, é fundamental que haja comprovação da origem dos animais por meio da Guia de Trânsito Animal (GTA). A ausência desse documento impede a rastreabilidade dos animais e também prejudica o controle sanitário", explica.

Também foram encontrados no local equipamentos e instalações utilizados para abate. Entretanto, o proprietário não tem registro no Serviço de Inspeção Oficial, obrigatório para o funcionamento de toda indústria de produtos de origem animal.

A atividade foi interditada pelo Idaf porque os efluentes líquidos gerados estavam sendo lançados diretamente em um córrego, além da ausência do licenciamento ambiental, que é uma exigência para toda atividade potencialmente poluidora. O proprietário foi multado em R$ 3 mil e deverá providenciar todas as adequações junto ao órgão para a continuidade da criação.

Produtos impróprios para consumo

A equipe também esteve no estabelecimento comercial do autuado e encontrou vários produtos de origem animal sem inspeção oficial: 200 quilos de carne bovina, 40 quilos de carne suína, 40 quilos de linguiça, 60 dúzias de ovos e cinco litros de leite foram apreendidos.

Os produtos foram inutilizados no aterro sanitário de Iúna, uma vez que a ausência do registro no Serviço de Inspeção Oficial impede que seja verificado se os alimentos estão aptos ao consumo.


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