09/11/2012 14h52 - Atualizado em 05/07/2016 17h49

Doença que atinge equídeos será tema de palestra de veterinária do Idaf

9 de novembro de 2012

O mormo, uma doença fatal e contagiosa que atinge equídeos (cavalos, mulas, asnos e jumentos) será tema de um palestra da médica veterinária do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Adriana Rampinelli, no Simpósio de Formação e Educação Continuada em Medicina Veterinária da Escola São Francisco de Assis (Esfa), em Santa Teresa.

A palestra será proferida neste sábado, às 11 horas, quando ela irá prestar esclarecimentos quanto aos aspectos clínicos da enfermidade e do seu avanço em estados como Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais, além dos cuidados necessários para que ela não entre no Espírito Santo, que não possui registros da doença.

O mormo

O mormo, popularmente conhecido como lamparão ou farcinose, causada pela bactéria Burkholderia mallei. Pode apresentar-se na forma respiratória (com secreção nasal e formação de nódulos e ulcerações no aparelho respiratório) ou na forma cutânea (com lesões nodulares e abcessos na pele).

Nos cavalos, a doença pode aparecer de forma crônica e sem sintomas aparentes. A transmissão da doença acontece pelo contato entre animais ou pela inoculação, ingestão e inalação de materiais contaminados.

De acordo com Adriana Rampinelli, o mormo é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitido ao ser humano. “Também por isso é extremamente importante o rigor dos órgãos de defesa sanitária no controle do trânsito desses animais. Em seres humanos, o mormo se manifesta com febre, feridas na pele, inchaço no nariz, pneumonia e abscessos em diversas partes do corpo”, explica Adriana.

Exame e transporte

Para proteger o Espírito Santo contra a entrada do mormo a fiscalização do Idaf tem sido intensificada. Por isso é importante que o produtor esteja atento às regras para o trânsito de animais. Em caso de transporte de equídeos para eventos agropecuários (exposições, competições esportivas, feiras, leilões e demais aglomerações) em estados onde há ocorrência da doença, é obrigatória a apresentação do exame negativo para mormo, dentro do prazo de validade de 60 dias, para obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento necessário para o trânsito. Para o ingresso de animais provenientes de estados com registro de mormo, também é obrigatória a apresentação do exame, independente da finalidade do transporte.

O exame negativo para o mormo pode ser solicitado a veterinários autônomos cadastrados na Superintendência Federal da Agricultura (SFA). O profissional irá realizar a coleta de amostra que será enviada a um laboratório credenciado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).



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