18/05/2012 05h50 - Atualizado em 05/07/2016 17h36

Governo do ES investe no aprimoramento genético do gado leiteiro

17 de maio de 2012


O Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), vai adquirir, e repassar a 300 pequenos produtores que trabalham com gado de leite de todas as regiões do Estado, 21,6 mil doses de sêmen sexado de touros puros e provados de raças leiteiras.

A assinatura do acordo de cooperação técnica foi realizada durante o Encontro de Produtores de Leite na manhã desta quinta-feira (17), na Fazenda Experimental do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), em Pacotuba, Cachoeiro de Itapemirim.

O investimento da ordem de R$ 1,14 milhão faz parte das ações da Secretaria, dentro do Programa Capixaba de Melhoramento Genético do Gado de Leite em Propriedades Familiares. O objetivo é aumentar a qualidade dos animais oriundos da pequena produção. O projeto será conduzido em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB/ES) e Associação de Criadores e Produtores de Gado de Leite do Espírito Santo (ACPGLES).

Estiveram presentes o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, o vice-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Braz Ramos, a diretora-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Lenise Menezes Loureiro, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras de Espírito Santo (OCB/ES), Esthério Colnago, o gerente de Produção Rural Sustentável da Seag, Pedro Cani, representantes de cooperativas de produtores, extensionistas, outras autoridades e cerca de duzentos produtores rurais.

O secretário Enio destacou a importância da tecnificação da pecuária leiteira. “Queremos que o melhoramento genético chegue às pequenas propriedades e esta é uma importante parceria para levar tecnologias aos pequenos produtores através de assistência das cooperativas”, declarou. “Temos que produzir mais usando menos área de pastejo”, concluiu.

“Temos que dar condições para o homem do campo continuar acreditando na sua função dentro da cadeia produtiva e não abandonar a zona rural e partir para a cidade”, considerou Braz Ramos.

Colnago alertou para os cuidados com a qualidade do leite. “É importante termos preocupação com o leite que produzimos que é um dos alimentos que nós mesmos consumimos. Para ter a qualidade do produto e melhorar as condições de vida dos pecuaristas, precisamos fazer o produtor ser remunerado pelo trabalho”, afirmou.

Como participar

Para participar, o produtor familiar deverá se inscrever nas cooperativas em que é filiado. Caso não esteja associado ao sistema cooperativista, o pequeno produtor interessado poderá recorrer ao escritório do Incaper no município em que está localizada a propriedade rural, à ACPGLES e a uma cooperativa de laticínios.

Cada produtor poderá inscrever até 12 vacas para participar do projeto, que terá duração de três anos. Em cada ano, os animais serão inseminados com as doses repassadas pela Seag. Este trabalho será desenvolvido por técnicos capacitados. Ao produtor caberá arcar apenas com os custos parciais da inseminação, fixados previamente a R$ 15,00 por dose recebida.



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