LINHA DO TEMPO DA GEDUC (1996 – 2024)
1996 – Em fevereiro de 1996, foi criado o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) pela Lei Estadual nº 81/1996, regulamentada em julho pelo Decreto nº 4.007/1996. Desde sua fundação, o Idaf teve como diretrizes a educação e a orientação técnica, destacando o papel da informação na defesa agropecuária e ambiental do estado.
2001 – O Idaf passou por uma modernização institucional com a criação da Assessoria de Educação Sanitária e Ambiental (Aesam), formalizada pelo Decreto Estadual nº 910-R, de 31 de outubro. A Assessoria ficou responsável por formular políticas de comunicação e disseminar conhecimentos nas áreas sanitária animal, vegetal, ambiental, fundiária e cartográfica.
2011 – Com a celebração de convênio com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Idaf fortaleceu suas ações de educação e comunicação em defesa agropecuária. A partir disso, a Aesam passou a coordenar a produção de materiais educativos e campanhas institucionais, ampliando o alcance das informações e a aproximação com a sociedade capixaba.
2012 – Em setembro e novembro de 2012, o Idaf, por meio da Aesam, promoveu cursos para capacitar servidores com perfil para atuar em ações educativas, visando fortalecer a educação sanitária e ambiental e ampliar a comunicação com a sociedade no setor agropecuário.
2016 – Foi criado o projeto “Idaf na Escola” para promover a educação sanitária e ambiental em escolas públicas, especialmente nas áreas rurais. A iniciativa abordou temas como defesa agropecuária, saúde coletiva e sustentabilidade por meio de palestras, dinâmicas, jogos e oficinas, incentivando o uso consciente de agrotóxicos, o manejo adequado de resíduos e a preservação da água, e também buscou estimular o protagonismo juvenil e a participação comunitária.
2018 – Com a Lei Estadual nº 895/2018, a Aesam foi transformada na Gerência de Educação Sanitária e Ambiental (Geduc), fortalecendo a estrutura do Idaf. A mudança ampliou a atuação do Instituto na educação sanitária e ambiental, tornando as ações mais organizadas e eficazes em todo o Espírito Santo.
2019 – A Geduc destacou-se por ações educativas voltadas à defesa agropecuária, preservação ambiental e saúde coletiva, com uso de metodologias ativas para capacitação e engajamento comunitário. Entre os destaques estão o projeto “Idaf na Escola”, que levou informações sobre a prevenção de doenças tanto na área animal quanto vegetal para estudantes da rede pública e promoveu campanhas como a atualização cadastral de rebanhos, reforçando a prevenção e o controle sanitário. As ações destacam o compromisso do Idaf com a educação, a saúde pública e o desenvolvimento sustentável no Espírito Santo.
O projeto experimental com alunos de uma escola rural em Viana, abordando temas como raiva animal e resíduos sólidos experiência foi apresentada no II Encontro Capixaba de Pesquisa em Educação Ambiental, sendo reconhecida pelo seu impacto educativo.
Ainda em 2019, foi criado o Plano de Educação Sanitária e Ambiental 2019-2022, com foco na ampliação das ações educativas, especialmente em escolas do campo e entre produtores rurais. Por meio de workshops, oficinas e palestras, o plano incentivou práticas sustentáveis, a sanidade animal e vegetal, e fortaleceu parcerias como a do Senar/ES. Com abordagem descentralizada, atendeu às demandas regionais e promoveu a conscientização sobre saúde pública e sustentabilidade.
2020 – Diante dos desafios da pandemia de covid-19, o Idaf adaptou-se e inovou ao realizar lives educativas sobre temas sanitários e ambientais. Utilizando plataformas digitais, manteve o engajamento da comunidade e dos servidores, promovendo conscientização sobre prevenção, saúde pública e sustentabilidade, mesmo com as restrições do distanciamento social.
2021 – Em agosto de 2021, o Idaf conquistou o primeiro lugar no prêmio nacional “Pecuária Saudável”, pelo destaque em ações educativas na área sanitária. No mesmo ano, lançou a Unidade Móvel de Educação Sanitária e Ambiental, promovendo conscientização sobre sanidade animal, defesa agropecuária e sustentabilidade em diversas comunidades.
Em 13 de setembro de 2021, o Idaf criou a a Comissão de Educação Sanitária e Ambiental (Cesai), para fortalecer ações educativas e integrar defesa agropecuária, saúde pública e conservação ambiental. A comissão passou a atuar como instância estratégica da Geduc no planejamento e execução dessas ações no Espírito Santo.
Foi desenvolvido o projeto “Idaf no Ensino Superior”, com o objetivo de aproximar o órgão dos estudantes dos cursos de Medicina Veterinária, Agronomia, Engenharia Florestal e Engenharia Ambiental, promovendo a divulgação de suas atividades e competências.
2022 – Em agosto o Idaf promoveu o 2º Curso de Educação Sanitária e Ambiental, em Nova Almeida (Serra/ES). Com 20 horas de duração, o curso atualizou servidores e parceiros para fortalecer ações educativas na área agropecuária e ambiental. A programação contou com palestras, oficinas e dinâmicas sobre comunicação, mobilização social e integração setorial, reunindo representantes de diversas unidades do Idaf.
2023 – O Espírito Santo vivenciou uma grave crise de influenza aviária, com surtos ocorrendo tanto em aves de subsistência quanto em regiões litorâneas. Nesse contexto, a Geduc desempenhou papel crucial nesse cenário, atuando na orientação à população e no suporte ao trabalho de vigilância das propriedades com aves localizadas no entorno de focos da doença.
2024 – Em janeiro, foi formalizada a em Defesa Sanitária do Espírito Santo, reunindo Idaf, Mapa e instituições parceiras, ampliando o alcance e a articulação interinstitucional.
O projeto “Idaf na Universidade” deu início a uma nova fase, sempre com o mesmo objetivo de fortalecer a formação acadêmica e despertar o interesse pelas áreas de atuação do Idaf.
Em maio, a Geduc, em parceria com a Superintendência Federal da Agricultura (SFA/ES), a Secretaria de Estado da Agricultura (Seag) e o Incaper, realizou a 1ª Caravana de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária na Região Sudeste. O evento percorreu 12 municípios capixabas e reuniu cerca de 150 profissionais da área, abordando temas como monilíase do cacaueiro e influenza aviária, com foco na capacitação técnica e na conscientização da população rural sobre boas práticas sanitárias