15/04/2013 14h18 - Atualizado em 05/07/2016 17h59

Idaf apreende carga de banana no Sul do Estado

15 de abril de 2013

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) apreendeu, na última semana, aproximadamente 17 mil quilos de banana, transportadas de forma irregular. A apreensão aconteceu durante uma blitz realizada pelo Instituto em parceria com a Polícia Militar Ambiental em Mimoso do Sul.

Segundo o engenheiro agrônomo do Idaf, João Pedro Grünewald, os produtos, que seriam comercializados no Rio de Janeiro, estavam sem o Certificado Fitossanitário de Origem (CFO), documento obrigatório para o transporte da fruta, e alguns eram transportados em cachos, o que também contraria a legislação.

“O transporte sem a documentação exigida nos impede de identificar a origem e atestar a sanidade do produto, por isso, nesses casos, a legislação prevê a destruição da carga para evitar que possíveis doenças afetem as lavouras capixabas. Para o transporte da banana é necessário que o produto esteja despencado e acondicionado em caixas plásticas higienizadas, ou caixas de madeira de primeiro uso”, explica João Pedro.

Os produtos foram destruídos por representar risco de disseminação de doenças, como a sigatoka negra. A penalidade para o produtor é a perda da carga, não ocorrendo outro tipo de sanção.

Sigatoka negra

A sigatoka negra, considerada uma das mais graves doenças da bananeira no mundo, é causada por um fungo, que pode afetar tanto a qualidade dos frutos quanto a produtividade da cultura.

O Espírito Santo é reconhecido como área livre da doença. Dessa forma, a adoção de medidas preventivas é fundamental para evitar que ela atinja o Estado, agregando mais valor ao produto comercializado e garantindo a qualidade da fruta.




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