08/03/2013 14h18 - Atualizado em 05/07/2016 17h57

Idaf apresenta exigências para transporte de mudas de café

8 de março de 2013



O Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) é uma exigência federal para o transporte de mudas de café dentro do Espírito Santo, atestando a sanidade da carga e evitando a introdução de doenças. Diante da importância desse controle para as lavouras do Estado, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) participou, nesta sexta-feira (08), do “Encontro sobre produção de Mudas e a Ocorrência de Nematoides em Cafeeiros no Espírito Santo”, em Santa Teresa.

O encontro, promovido pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) – Campus de Santa Teresa, reuniu cerca de 120 participantes, entre engenheiros agrônomos, viveiristas, fitopatologistas, estudantes e outros profissionais que atuam nesse segmento.

Na ocasião, o chefe do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal do Idaf, Ezron Leite Thompson, abordou o tema “Fiscalização fitossanitária no setor de produção de mudas de café no Estado do Espírito Santo”. O objetivo foi orientar quanto à importância do trabalho preventivo realizado pelos viveiristas e responsáveis técnicos (RT) e à necessidade do CFO.

“O trabalho desses profissionais é importante para evitar a ocorrência dos nematoides, por exemplo, que são fitoparasitas microscópicos que sugam o conteúdo das células vegetais e injetam toxinas nas plantas, prejudicando a produtividade da lavoura. Por isso, alertamos para a importância de que o responsável técnico emita o CFO, possibilitando o controle sanitário. Além disso, identificamos que muitas vezes as lavouras são contaminadas pela introdução de mudas não certificadas, ou seja, é fundamental que as mudas sejam adquiridas apenas de viveiros registrados pelo Ministério da Agricultura”, explica Ezron Thompson.

Emissão de CFO

Para a emissão do CFO, é necessário contratar um RT (engenheiro agrônomo habilitado para emissão de CFO) que deverá cadastrar a propriedade junto ao Idaf como Unidade de Produção (UP). O Certificado só pode ser emitido a partir dessas Unidades cadastradas no órgão estadual de defesa sanitária e monitoradas por um responsável técnico que possa atestar sua sanidade. A inspeção e certificação do material a ser transportado são realizadas ainda no viveiro.

Com a importância da cafeicultura para o Espírito Santo, o trabalho de conscientização junto aos profissionais desse segmento é de extrema relevância, prevenindo a ocorrência de nematoides e contribuindo para a qualidade das mudas e a proteção das lavouras capixabas.



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