02/07/2012 13h46 - Atualizado em 05/07/2016 17h43

Idaf promove Curso de Certificação Fitossanitária de Origem

2 de julho de 2012

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) iniciou, nesta segunda-feira (02), o 7º Curso de Certificação Fitossanitária de Origem (CFO) e CFO Consolidado (CFOC). O evento será realizado até esta quinta-feira (5), no auditório do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), em Vitória.

Aproximadamente 50 engenheiros agrônomos e florestais serão habilitados em 22 pragas de interesse fitossanitário. Apenas profissionais aprovados nesse formato de curso e cadastrados junto a um órgão estadual de defesa agropecuária podem emitir o CFO/CFOC, atestando a sanidade de determinada produção agrícola.

Dentre os temas a serem debatidos, estão: pragas quarentenárias e declarações adicionais no trânsito internacional e interestadual de vegetais, e identificação e controle de diferentes pragas, como bacteriose do morangueiro, cancro cítrico e mosaico e meleira do mamoeiro.

Para o chefe do departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal do Idaf, Ezron Leite Thompson, a ampliação do número de responsáveis técnicos (RT) habilitados para atuação no Espírito Santo é fundamental. “Atualmente, cerca de 350 profissionais são credenciados em CFO/CFOC no Estado, mas apenas 25% atuam na defesa vegetal. O Brasil hoje é uma das maiores potências na produção mundial de alimentos e, nesse contexto, o trabalho nessa área assume maior importância a cada dia.”

Parcerias
O curso é a realização de uma parceria da Superintendência Federal de Agricultura do Espírito Santo, ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA/Mapa), do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) e do Incaper.



CFO e CFOC
Para realizar o transporte de banana, citros e café dentro do Espírito Santo é obrigatório portar o CFO ou o CFOC. Para transportar esses produtos para outros estados, é necessária a emissão da Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV). Esses documentos são exigências federais para atestar a sanidade de uma produção de vegetais, que estão sujeitos ao ataque de pragas.

No Espírito Santo, a fiscalização do trânsito de vegetais é realizada pelo Idaf. Esse trabalho é fundamental para evitar a entrada de doenças de importância econômica, como o Moko da Bananeira e a Sigatoka Negra (que atacam a lavoura de banana, provocando queda na produção), o Cancro Cítrico e o Greening (que atacam os citros), no Estado.



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