03/10/2013 13h48 - Atualizado em 05/07/2016 18h19

Idaf representa o Espírito Santo na Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária do Pará

03 de outubro de 2013



O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) estará presente na IV Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária, que começou nessa terça-feira (1º) e se estende até a próxima sexta-feira (04), em Belém, no Pará. O Instituto foi convidado para apresentar o Programa de Análise de Resíduo de Agrotóxicos, apontado como referência neste segmento.

O programa está sendo debatido com os participantes nesta quinta-feira (03), às 16 horas, durante mesa-redonda que contará com a participação da engenheira de alimentos do Idaf, Eliany d'Ávila. Na ocasião, também serão apresentadas as ações desenvolvidas nessa área pelo Ministério da Agricultura e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Segundo a organização do evento, o programa desenvolvido no Espírito Santo, por meio do Idaf, foi escolhido por apresentar a melhor estrutura do país. Estamos honrados com o convite, mas também esperamos conhecer outras experiências e avaliar oportunidades de melhorias”, diz Eliany.

O programa

O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos foi criado em 2003 para averiguar a ocorrência de alimentos com resíduos acima do limite permitido ou com ingrediente ativo de produto agrotóxico não autorizado para aquela cultura. De Norte a Sul do Estado já foram coletadas mais de duas mil amostras de produtos como alface, morango, maracujá, laranja, entre outros, o que representa cerca de 10% das lavouras de cada cultura analisada.

O chefe do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal do Idaf, Ezron Leite Thompson, explica os avanços conquistados. "Em 2003 identificamos que era preciso ter um instrumento que nos permitisse mensurar as inconformidades e, dessa forma, direcionar os projetos e ações para o público e as culturas adequadas. Se percebemos que há problemas com excesso de agrotóxico em uma região, programamos ações voltadas para esse tema naquele local", diz. Em julho de 2012, por exemplo, o Programa identificou que 40% dos resultados de análise de resíduos para morango estavam insatisfatórios. Com base nesses dados, o Idaf programou palestras para associações rurais e produtores de localidades que abrangem o Polo do Morango, como São João do Garrafão (Santa Maria de Jetibá), Tijuco Preto (Domingos Martins) e Caxixe (Venda Nova do Imigrante). O resultado, aliado a outras iniciativas, foi a redução significativa das inconformidades detectadas nas lavouras de morango da região.

Diferencial

O grande diferencial da metodologia utilizada pelo Idaf é a coleta de amostras de produtos vegetais (com fins de análise de resíduos de agrotóxicos) diretamente nas propriedades rurais e não nos pontos de venda, como ocorre na maioria dos Estados. O Espírito Santo é pioneiro na utilização desse método, que permite a rastreabilidade dos produtos e a verificação das boas práticas agrícolas.

"A coleta nas propriedades possibilita a adoção de medidas pontuais em caso de inconformidades, mas, sobretudo, nos permite visualizar as práticas que têm sido adotadas em campo, como utilização da dose correta dos produtos agrotóxicos, respeito ao período de carência, entre outras questões importantes", explica Eliany.



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