17/06/2014 09h23 - Atualizado em 05/07/2016 18h54

Mais de 11 mil pés de mamão são erradicados em São Mateus para controle do vírus do mosaico

17 de junho de 2014



O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Papaya (Brapex), realizou nessa segunda-feira (16) o corte compulsório de aproximadamente 11.500 pés de mamão infectados com o vírus do mosaico do mamoeiro. A medida, que envolveu uma área de 15 hectares de uma propriedade na zona rural de São Mateus, é necessária para o controle e a erradicação da doença na região.

A Instrução Normativa nº 17, de 27 de maio de 2010, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), prevê que, ao ser detectada a presença da virose, os proprietários, arrendatários ou ocupantes são obrigados a eliminar as plantas infectadas.

No Espírito Santo, cabe ao Idaf realizar inspeções e verificar se a norma está sendo cumprida, ou seja, se os produtores estão realizando o corte ao detectarem a ocorrência do mosaico. Se o procedimento não estiver sendo adotado, o Idaf emite uma notificação, conferindo um prazo de sete dias ao produtor para realizar o corte. Uma vez encerrado o prazo, o Idaf retorna à propriedade para checar se a exigência foi cumprida. Se o corte não tiver sido feito, o Idaf recolhe uma amostra da planta e encaminha para análise laboratorial. Diante do laudo fitossanitário confirmando a doença, o Idaf providencia o corte compulsório a fim de evitar um prejuízo ainda maior à produção – tanto do proprietário quanto das lavouras vizinhas.

Segundo o engenheiro agrônomo do Instituto, Paulo Ernandes Vagmaker, tanto o mosaico como a meleira do mamoeiro têm se apresentado como um dos principais problemas para a cultura do mamão no Estado. “Por isso, é fundamental que os produtores se conscientizem e adotem os procedimentos técnicos recomendados e normatizados, como o controle por meio do corte seletivo, prática conhecida como roguing, que propicia a produção até o ciclo final da lavoura, minimizando os prejuízos”, orienta o agrônomo.

Saiba mais

Mosaico do mamoeiro: também conhecido como mancha anelar, é uma virose que pode ser disseminada rapidamente, causando grandes prejuízos, podendo até inviabilizar a cultura em uma região. A doença reduz a produção e prejudica a qualidade do fruto.

Meleira do mamoeiro: também é uma virose, que se caracteriza por gotejamento do látex nos frutos. A principal medida de controle é a realização de inspeções semanais nos pomares e eliminação das plantas doentes assim que os primeiros sintomas são detectados.


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