16/04/2014 13h09 - Atualizado em 05/07/2016 18h44

Professores de Laranja da Terra recebem capacitação do Idaf

16 de abril de 2014



Aproximadamente 50 professores da rede municipal de Laranja da Terra participaram, nesta quarta-feira (16), da capacitação para desenvolvimento do projeto “Alimentação Escolar sem Resíduos de Agrotóxicos”. A ação é uma iniciativa do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), em parceria com a Secretaria de Educação do município e o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

Segundo o chefe do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal do Idaf, Ezron Leite Thompson, o objetivo é disseminar informações sobre os riscos e medidas preventivas que devem ser adotadas para o uso de agrotóxicos. “O apoio da Secretaria de Educação, a adesão dos professores e o comprometimento dos servidores do Idaf que atuam na região tem sido fundamental para a implementação do projeto. É importante que os estudantes conheçam as principais orientações e possam compartilhar esse conhecimento com suas famílias, que geralmente utilizam agrotóxicos em suas lavouras. De qualquer forma, também será feito um trabalho de orientação diretamente com os produtores, ampliando o alcance do projeto”, explica Thompson.

Para a secretária municipal de Educação, Vanilda Schulz Dias, a ação é relevante para o município. “Ficamos muito felizes com a parceria com o Idaf para que esse tema seja trabalhado com nossos alunos e com os produtores rurais de Laranja da Terra. A inclusão dos professores, sendo capacitados previamente, foi fundamental para que possam atuar como multiplicadores e também para que abracem o projeto junto com os demais órgãos envolvidos”, diz a secretária.

O orientador educacional de Laranja da Terra, Max Weber D'Ávila Lessa, destaca a importância do projeto na qualidade dos alimentos ofertados para a merenda, já que a última etapa do projeto contemplará a análise de resíduos de agrotóxicos em vegetais fornecidos pela agricultura familiar para a alimentação escolar. “Valorizamos e acreditamos em excelentes resultados com essas ações, afinal nosso município tem vocação agrícola e, desde 2010, ofertamos hortifruti de produção local na alimentação escolar. Nosso objetivo é que esses produtos tenham cada vez mais qualidade, por isso a importância desse trabalho conjunto, incluindo todos os atores e cenários”, opina Max Weber.

Além do trabalho em sala de aula com utilização de um jogo educativo criado especialmente para o projeto (serão 17 escolas e aproximadamente 1.500 alunos), também serão realizadas reuniões com produtores da região. De acordo com Anderson Martins Pilon, agente de extensão do Incaper, os profissionais do Instituto realizarão visitas aos agricultores. “Além disso, eles receberão treinamento prático de controle de doenças e pragas, manejo integrado, controles biológicos, entre outros”, explica.

O técnico de desenvolvimento rural do Incaper, Ernesto de Moraes Muzzi, diz que o trabalho é de grande importância para todos os setores envolvidos. “Estamos felizes de participar deste projeto, oferecendo suporte para os agricultores e ainda assegurando um alimento saudável para os estudantes. Esperamos poder expandir essa ideia para outras regiões”, diz.


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