Sanidade dos equídeos

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Anemia Infecciosa Equina (AIE)


A anemia infecciosa equina (AIE) é uma doença causada por vírus, que não tem cura e que pode acometer os equídeos (cavalos, éguas, mulas, burros, jumentos, pôneis) de qualquer raça, sexo ou idade.

Transmissão

Uma das principais formas de transmissão é por picada de mutucas e moscas que se alimentam de sangue. Também pode ocorrer pelo uso da mesma agulha, arreio, freio ou espora em animais diferentes.

Sintomas

A maioria dos animais infectados não apresenta sintomas da doença. Entretanto, entre os sintomas observados, estão: fraqueza, febre, perda de peso, mucosas amareladas, edemas subcutâneos, anemia.

Prevenção
• Realizar exames, no mínimo, a cada 6 meses de todos os equídeos da propriedade;
• Sacrifício dos animais com resultado positivo para AIE realizado pelo serviço veterinário oficial;
• Usar agulhas descartáveis para aplicação de medicamentos e colheita de sangue e esterilizar os materiais reutilizáveis;
• Sempre exigir a Guia de Trânsito Animal (GTA) e o atestado negativo de AIE para entrada e saída de animais na propriedade;
• A participação em leilões, feiras, exposições, rodeios, vaquejadas e demais concentrações de equídeos somente é permitida mediante a apresentação do atestado negativo do exame de AIE e da Guia de Trânsito Animal (GTA). O criador deve evitar a participação em eventos em que o órgão fiscalizador (Idaf) não esteja presente.

Importante: a maioria dos animais não apresenta sintoma da doença.

Mormo

O mormo, popularmente conhecido como lamparão ou farcinose, é uma doença fatal e contagiosa que atinge os equídeos (cavalos, mulas, burros e jumentos), causada por bactéria. Pode apresentar-se na forma nasal, respiratória ou cutânea. Nos cavalos, a doença pode aparecer de forma crônica e sem sintomas aparentes. O mormo é considerado uma zoonose, ou seja, pode ser transmitido ao ser humano.

Sintomas

Os equídeos doentes podem apresentar febre, tosse, corrimento nasal, feridas nas narinas, pneumonia, inchaço nos membros, caroços ou feridas na pele dos membros, da cabeça, do pescoço e do costado, fraqueza, prostração e emagrecimento progressivo.

Transmissão

A transmissão acontece pelo contato entre animais, ingestão de água e alimentos contaminados, inalação ou contato com materiais contaminados, como freio, bebedouro, comedouro, entre outros.

Faça sua parte!
• Compre somente animais com exames negativos para mormo.
• Realize a quarentena de animais recém-introduzidos na propriedade, ou seja, mantenha-os isolados do restante da tropa.
• Faça, periodicamente, exame dos animais.
• Informe ao Idaf caso algum animal apresente sintomas compatíveis com o mormo.
• Desinfete instalações e utensílios com hipoclorito de sódio (água sanitária) ou outro produto indicado pelo Idaf.
• Só participe de vaquejadas, cavalgadas, exposições ou outras aglomerações de equídeos se o evento for fiscalizado.

Importante: não existe tratamento nem vacina para mormo.

Segundo a legislação que trata da doença (Instrução Normativa do Ministério da Agricultura nº 6, de 16/01/2018, Lei Estadual nº 5.736 e Decreto-N nº 4.495), no caso de confirmação de mormo, os animais contaminados devem ser sacrificados, uma vez que a doença não tem cura e essa é a única forma de controle.

Caso você tenha contato direto com animais doentes e apresente sintomas de mormo, que são semelhantes aos da gripe (febre, dores musculares e dor de cabeça), procure imediatamente um médico e informe sobre sua suspeita.


Responsável: Adriana Pereira Rampinelli

Telefone: (27) 3636-3795

E-mail: adriana.rampinelli@idaf.es.gov.br

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