28/09/2015 06h21 - Atualizado em 05/07/2016 19h00

Ações pelo Estado marcam o Dia Mundial Contra a Raiva

28 de setembro de 2015


Palestra realizada em Itapemirim


A partir desta segunda-feira (28), o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) dará início a uma série de ações em prol do Dia Mundial Contra a Raiva, celebrado no dia 28 de setembro.

Serão realizadas palestras em escolas públicas, a maioria localizada na zona rural, envolvendo aproximadamente 35 municípios. A expectativa é que sejam atendidos cerca de 1.800 estudantes na faixa etária entre 12 e 14 anos.

A equipe do Departamento de Diagnóstico Laboratorial promoverá palestras e mesa-redonda para os alunos de Medicina Veterinária da Universidade Vila Velha (UVV) no dia 29 de setembro, e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), em Alegre, no dia 1º de outubro.

Laboratório de diagnóstico da raiva

O Instituto, que acompanha os casos com suspeita de raiva realizando o exame para confirmação da doença, conta com o único laboratório no Espírito Santo que faz esse tipo de diagnóstico. Os exames são gratuitos e atendem a todos os municípios capixabas. Em 2014 foram realizados 857 exames, sendo 82 positivos. Até setembro de 2015 já foram analisadas 542 amostras, com 50 diagnósticos positivos. Os exames permitem que o Idaf identifique os locais de maior incidência da doença e sua intensidade para que, assim, tenha condições de direcionar as ações de vigilância.

O trabalho efetuado é uma importante ferramenta para a promoção da saúde animal e humana e para a elaboração de políticas públicas de defesa agropecuária.

Raiva

A raiva é uma doença viral grave, de evolução fatal, que pode acometer todos os mamíferos, inclusive os seres humanos, sendo, portanto, uma zoonose.

Todo mamífero com sintomas neurológicos deve ser submetido ao diagnóstico laboratorial da raiva para a confirmação, ou não, da doença e para que sejam adotadas medidas de controle.

Segundo a médica veterinária do Idaf, Karina Miranda Marinho, as secretarias municipais e de Estado da Saúde desenvolvem um trabalho de parceria com o Laboratório do Instituto, com o encaminhamento de amostras de sistema nervoso central de animais nas seguintes situações: agressores, com sintomatologia neurológica, que morreram durante o período de observação e animais atropelados. “Essas amostras são fundamentais para a análise da situação epidemiológica do Estado e para saber se há vírus circulante na população animal e ainda para avaliação quanto à necessidade de vacinação dos animais suscetíveis e do tratamento profilático às pessoas expostas a situações de risco de infecção”, explica Karina.

Por isso, caso uma pessoa tenha sido exposta ao risco de adquirir a doença (por manipular sem cuidados um animal suspeito ou mesmo com a raiva), é preciso lavar com água e sabão o local do contato (como ferimentos) e procurar imediatamente a orientação de profissionais da saúde.






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