26/09/2014 14h05 - Atualizado em 05/07/2016 18h55

Dia Mundial Contra a Raiva: Idaf alerta sobre cuidados com a doença

26 de setembro de 2014

No próximo domingo (28) comemora-se o Dia Mundial Contra a Raiva. A doença, geralmente associada apenas a cães e gatos, também pode atingir os herbívoros, como bovídeos, caprinos, ovinos e equídeos. Por isso, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), responsável pelo controle da doença nesses animais, alerta para os cuidados necessários para a prevenção e combate à doença.

Nos herbívoros, a raiva é transmitida, principalmente, pelos morcegos hematófagos (que se nutrem de sangue). Por isso, a vacinação periódica do rebanho é fundamental, evitando prejuízos aos produtores com a perda dos animais. “Outra questão importante é a comunicação imediata com o Idaf em casos de suspeita da doença ou ataques de morcegos na propriedade. Os sintomas mais comuns são mudança de comportamento, salivação excessiva, andar cambaleante, queda devido à paralisia de membros e dificuldade de deglutir alimentos e ingerir líquidos”, explica o coordenador do Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros no Idaf, Luiz Carlos Barboza Tavares.

Vacinação adequada

No momento da compra da vacina contra raiva é importante que o produtor se certifique que o produto é indicado para a espécie a ser vacinada. “Há vacinas que são apenas para bovinos, ovinos e caprinos e não devem ser aplicadas nos cavalos, por exemplo”, explica a médica veterinária do Idaf, Heloisa Helena Magalhães Soares Monteiro.

Os herbívoros acima de três meses de idade devem ser vacinados anualmente. Se for a primeira dose, é necessário repetir o procedimento após 30 dias. Em algumas situações, como locais com muitos registros de ataques de morcegos ou ocorrência de raiva, a vacina pode ser aplicada de seis em seis meses, caso haja indicação de um médico veterinário.

Raiva

A raiva é uma doença grave, de evolução fatal, que pode acometer todos os mamíferos, inclusive os seres humanos, sendo, portanto, uma zoonose.

Por isso, caso uma pessoa tenha sido exposta ao risco de adquirir a doença (por manipular sem cuidados um animal suspeito ou mesmo com a raiva), é preciso lavar, com água e sabão, o local do contato (como ferimentos) e procurar imediatamente a orientação de profissionais da saúde.




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