06/02/2014 06h25 - Atualizado em 05/07/2016 18h44

Espírito Santo registra índice de 98,94% de cobertura vacinal contra febre aftosa

05 de fevereiro de 2014



O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) concluiu o relatório que apresenta o resultado da última campanha de vacinação contra febre aftosa, realizada em novembro em todo o Estado. A imunização atingiu cerca 2,2 milhões bovinos e bubalinos (búfalos), o que representa 98,94% do rebanho capixaba.

"O Governo do Estado e instituições parceiras conduzem um trabalho sério e contínuo, há muitos anos, para garantir a sanidade do rebanho capixaba. A pecuária é uma atividade muito importante, que gera renda e trabalho em todos as regiões do Estado, e a ausência da aftosa garante mercado para nossos criadores", destaca o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

O número de propriedades rurais com registro de vacinação teve um aumento considerável. Durante a primeira etapa da campanha, em maio (quando são vacinados os animais com até 2 anos de idade), 30.282 propriedades (92,87%) foram registradas. Na última etapa, em novembro, esse número subiu para 31.012, o que corresponde a 96,11% de adesão.

Para o diretor-presidente do Idaf, Davi Diniz de Carvalho, os números são importantes e refletem tanto a responsabilidade dos produtores quanto a mobilização dos servidores do Instituto para garantir que o trabalho seja feito de forma eficaz. "Essa junção de esforços contribui para a manutenção do status de zona livre de febre aftosa com vacinação, com reconhecimento internacional, e para o fortalecimento da pecuária capixaba. A última ocorrência da doença no Espírito Santo foi registrada em 1996", diz o diretor.

O coordenador no Idaf do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, José Dias Porto Júnior, destaca dois municípios que tiveram 100% de cobertura vacinal: Marilândia e Dores do Rio Preto. Além disso, 42,3% dos municípios tiveram aumento percentual significativo em relação à cobertura vacinal registrada em maio. "Temos trabalhado para que o índice de vacinação aumente a cada campanha. O compromisso de todos é fundamental para que o Estado alcance a condição de zona livre de febre aftosa sem vacinação, solidificando, dentre outras coisas, o reconhecimento quanto à qualidade da agropecuária local", explica Porto Júnior.

Produtores que não vacinaram

Os proprietários que não vacinaram seu rebanho serão autuados e receberão autorização para compra da vacina fora do período da campanha para que possam efetuar a vacinação. A multa pode chegar a R$ 25 mil, dependendo da quantidade de animais. Além disso, a propriedade fica impedida de movimentar seus bovinos e bubalinos até que a situação seja regularizada.

O Idaf orienta aos faltosos que procurem o mais breve possível o escritório do Instituto em seu município. Após a vacinação, o produtor deve apresentar a nota fiscal da vacina, a ficha de produtor e a declaração de vacinação, além de informar nascimentos e mortes ocorridos desde a última atualização cadastral realizada no Idaf.


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