16/06/2016 14h15 - Atualizado em 05/07/2016 19h05

Idaf participa de debate sobre fiscalização de agrotóxicos na Ufes

16 de junho de 2016



O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) participou, na manhã desta quinta-feira (16), de debate sobre a “Fiscalização de agrotóxicos no Espírito Santo". O encontro foi organizado pelo Centro Acadêmico do curso de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória.

O diretor técnico do Idaf, Ezron Leite Thompson, traçou um histórico da evolução da agricultura. “Trata-se da profissão mais antiga da humanidade por meio da qual a sociedade se desenvolveu. Com o aumento da população, houve a necessidade de maior produção de alimentos e muitas técnicas passaram a ser usadas para buscar maior produtividade nas lavouras. Com isso, muitas plantas perderam a resistência e, em muitos casos, ficaram mais suscetíveis ao ataque de pragas e doenças. A partir daí, os agrotóxicos ganharam força e começaram a ser amplamente utilizados. Embora muito se comente sobre a quantidade de produtos químicos utilizados no país, é preciso se levar em conta que a produção agrícola nacional é bastante expressiva. Somos um dos maiores produtores de alimentos do mundo, com um clima que favorece a agricultura o ano todo”, explicou Ezron.

Para o professor de Direito Ambiental, Marcelo Abelha Rodrigues, que coordenou o evento, o debate é fundamental não só para o campo jurídico, mas também no que se refere à saúde. “O acesso à informação pela sociedade, nesse caso, é fundamental, seja porque é um direito saber o que se ingere e o que é usado no meio ambiente, seja para auxiliar no controle do consumo dos alimentos, buscando a formação de uma consciência ambiental”, destacou o professor.

Na ocasião, o engenheiro agrônomo do Idaf, Ademar Espíndula Júnior, também falou aos estudantes sobre as legislações e os procedimentos adotados pelo Instituto na fiscalização de agrotóxicos e explicou sobre a cadeia produtiva dos defensivos agrícolas. “Para o registro, é preciso que haja uma avaliação dos aspectos ambientais por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do impacto na saúde humana, de responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e uma análise agronômica pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a quem também caberá a aprovação efetiva do registro. Havendo questionamentos quanto aos riscos do produto, ele pode ser reavaliado pelo Mapa. Para comercialização no Estado, caberá ao órgão competente o cadastramento do produto. No Espírito Santo, esse papel compete ao Idaf”, explicou Ademar.











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