23/04/2015 13h07 - Atualizado em 05/07/2016 18h57

Idaf realiza curso de atualização de doenças de suídeos para médicos veterinários

23 de abril de 2015



Noventa médicos veterinários participaram do curso de capacitação e reciclagem, na última semana, voltado para a atualização de doenças de suídeos, realizado pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em convênio com o Ministério da Agricultura. O objetivo desse treinamento é garantir que o Estado continue com o status de Livre de Peste Suína Clássica.

Os treinamentos, que aconteceram no Parque da Vale e na Universidade de Vila Velha, foram destinados a 45 médicos veterinários envolvidos na defesa sanitária animal, especialmente do Grupo Especial de Atenção a Suspeitas de Doenças Emergenciais (Gease), 40 médicos veterinários oficiais do Idaf e cinco responsáveis técnicos de granjas de suídeos.

Os participantes puderam contar com palestras específicas sobre doenças de suídeos de importância econômica, doenças objeto de programas sanitários nacionais e métodos de necropsia. As aulas práticas abrangeram a necropsia, incluindo a coleta de material, armazenamento e envio, com seis leitões necropsiados durante as práticas para que a capacitação fosse realizada adequadamente.

Segundo Luciana Zetum, médica veterinária do Idaf e responsável pelo Programa de Sanidade dos Suídeos, foi possível perceber a necessidade imediata de capacitação destes profissionais. “É imprescindível que um profissional de medicina veterinária saiba identificar doenças, seja por suas sintomatologias ou mediante necropsia, e saiba agir de acordo com a gravidade da situação, impedindo sua disseminação e estabelecendo as melhores estratégias de ação para que o Estado do Espírito Santo continue Livre de Peste Suína Clássica”, assegurou.

O Espírito Santo possui o status de Livre de Peste Suína Clássica e a suinocultura comercial do Estado conta com 50 produtores, um alojamento mensal de 23.726 animais e 2.500 funcionários. Para Luciana Zetun, o Estado é destaque na produção de qualidade devido aos serviços de defesa sanitária animal. “Isso reflete na avaliação dos serviços de vigilância por parte da sociedade, dos produtores e dos órgãos internacionais e nacionais”.

As atividades possibilitaram o aprimoramento de atendimento de suspeitas a partir de notificações da sociedade e atividades de vigilância ativa, a melhoria na classificação dos programas sanitários da área animal e nos resultados de futuras auditorias conduzidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).


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Texto: Tatiana Caus
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