08/10/2015 11h57 - Atualizado em 05/07/2016 19h00

Monilíase do cacaueiro é tema de palestra em Linhares

08 de outubro de 2015



O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) realizou, nessa quarta (06) e quinta-feira (07), palestra sobre Monilíase do Cacaueiro, doença causada por um fungo, que causa perdas de até 100% dos frutos produzidos. O encontro foi realizado em Linhares, em parceria com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac/ES), e reuniu representantes do Ministério da Agricultura, pesquisadores da Ceplac, técnicos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e produtores de cacau da região.

Na ocasião, o engenheiro agrônomo Givaldo Rocha Niella, pesquisador da Ceplac/BA, explicou sobre o fungo causador da doença (Moniliophthora roreri), as formas de disseminação, os principais sintomas da doença e métodos de prevenção.

A chefe da Seção de Defesa Vegetal do Idaf, Karine da Costa Moura Gonçalves, abordou os levantamentos fitossanitários que serão realizados nas áreas produtoras. “Serão feitas inspeções nas plantas de cacau, na época de frutificação, com o objetivo de realizar levantamento fitossanitário nos plantios e a confirmação da ausência da monilíase. O Brasil é o único país do continente americano em que não há registros da doença, por isso, o Idaf tem trabalhado junto à cadeia produtiva para evitar a introdução da doença no Estado”, disse a engenheira agrônoma.



Monilíase

A Monília ou Monilíase, causada pelo fungo Moniliophthora roreri é uma das mais
devastadoras doenças do cacaueiro. O fruto é a única parte do cacaueiro que é afetada, em qualquer fase de desenvolvimento.

A monilíase pode ser disseminada facilmente pelo transporte de frutos e material vegetativo e também em embalagens contaminadas pelo fungo.

De acordo com o Ministério da Agricultura, o risco às lavouras nacionais está no fato de a praga ter sido identificada em países vizinhos, como Bolívia, Colômbia e Peru. A monilíase foi encontrada também no Equador, que não faz fronteira com o território brasileiro.



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